Haverá mistura?

É claro que ainda estamos muito longe do próximo pleito, no entanto, a filiação de Almir Gabriel ao partido de D. Costa é um lance relevante desse jogo, que promete ser disputadíssimo dada a quantidade de "atletas" nele envolvidos.
Mesmo que Belém não seja o "canteiro de obras" que a caixa registradora do município afirma e parte da imprensa repercute "sensibilizada", D. Costa não é o cadáver político que muitos supõe. Ainda goza de prestígio em bairros periféricos onde nada acontecia e ele levou o "melhor isso", daí poder contar com uma parcela considerável do eleitorado que lhe outorgou dois mandatos para ao menos ser competitivo, na tarefa de fazer seu sucessor.
Junte-se isso ao prestígio que Almir ainda tem bom conceito entre os eleitores dos bairros mais centrais, principalmente pelo bom trabalho feito quando foi prefeito nomeado, e teremos um candidato competitivo.
E, como especular nessas circunstâncias não custa nada, acrescente-se ainda um empresário de peso à chapa, alguém com a frieza oriental para avaliar que o tempo para um octagenário transcorre em ritmo bastante diferente do que corre para alguém que tem pouco mais da metade dessa idade. Ou seja, para um oito anos significa estar a um passo da eternidade; para outro, é a abertura da porta da política através do modo mais pragmático que se tem à mão.
Ratificando, não se trata de agouro ou previsão, apenas especulação no intuito de externar opinião que afirma ser Almir um candidato que pode dar muito trabalho aos concorrentes, principalmente aos que gravitam em torno da órbita tucana.