De lorotas, placares e sedes

Depois do ôba ôba em torno da "maravilhosa" organização do amistoso da Seleção Brasileira contra o time B da Argentina, estamos de volta à dura realidade do futebol paraense, acrescida de dois novos dissabores: o engodo do placar eletrônico alugado( por quanto?), a ausência do que teria sido comprado(por quanto?) e a frustração pela preterição do Pará como sede da Copa das Confederações.
Curioso é o silêncio a respeito da promessa de Simão, que teria reunido com a cúpula da CBF e conseguido fazer de Belém sede daquela competição. Nada disso. Ontem foram divulgados os nomes das sedes e a mais próxima de Belém é Fortaleza, sendo que nossa cidade nem citada foi.
É verdade que a "bola da vez" na caderneta promesseira de Simão Lorota passou a ser a Copa América, a acontecer um ano depois da Copa do Mundo, portanto, daqui a quatro anos, tempo suficiente para a tal lorota cair no esquecimento, principalmente com a colaboração de dóceis escrevinhadores ditos especializados, que se derramarão em justificativas para explicar a preterição, certamente convencidos pelos milhões de argumentos ofertados aos seus patrões. Até lá, continuaremos sob essa alegre e malsinada retórica vigarista. Credo!