Agora que ficou consolidado o monopólio legal dos tucanos e seus asseclas no comando das frentes que vão lutar contra a divisão territorial do Pará, é hora da sociedade extrapolar esse velhaco investimento politiqueiro, visando auferir dividendos em 2012, e defender sua posição sem a necessidade pedir benção aos oportunistas Zenaldo Jr. e Celso Sabino.
O país tem uma infinidade de exemplos, ao longo de sua história, de mobilizações sociais que extrapolaram seus comandos quando esses mostraram-se tímidos e inconfiáveis ante os anseios coletivos, como pode ocorrer agora, fazendo com que governantes incompetentes deem a cara pra bater, mesmo que essas frentes suspeitas procurem blindá-los.
Mais de 60% da população encontra-se em território onde o não tem a preferência da esmagadora maioria, portanto, não pode essa multidão ficar refém de meia dúzia de surfistas da onda eleitoreira, que sempre os afogou quando tentaram equilibrar-se nas revoltas águas da aventura executiva. Que agora não seja diferente, no entanto, matando logo no nascedouro a aventura eleitoreira.
2 comentários:
Ilharga,
Como diz o povo: fique tranquilo. É perceptível ver que esses surfistas ou amadores como Zenaldo não sabe mais o que fazer para virar GAROTO PROPAGANDA. Primeiro "resolveu" ser chefe da casa civil, depois secretário, logo retornou a legislatura, agora cabeça do não a divisão. Espere a resultado desse malabarismo em 2012 que vai terminar no ostracismo.
Postado no blog do Jeso:
"O deputado federal Zenaldo Coutinho, arqui-inimigo do Tapajós e do Carajás, tomou chá de sumiço ontem à noite (8) logo após o início do debate sobre o plebiscito, realizado na sede da OAB/Pará, em Belém.
O auditório, segundo fonte do blog ali presente, ficou lotado para o encontro promovido pelo Sinjor (Sindicato dos Jornalistas)/Pará e pela OAB.
Como deferência aos deputados presentes, a coordenação do debate deu a palavra aos parlamentares para uma saudação aos presentes. Nesse momento, Zenaldo desfilou o mesmo lári-lári de sempre, baixando o nível do encontro logo no início.
Manuel Dutra, jornalista
Em seguida, foi dada a palavra ao primeiro debatedor, o jornalista santareno Manuel Dutra que, após exibir um breve percurso histórico da luta autonomista, botou por terra a velha argumentação de Zenaldo e de outros contras, de que os novos estados não podem ser criados porque ainda não há “estudos de viabilidade”.
Dutra mostrou que há, sim, estudos, inclusive do IBGE, todos eles demonstrando a viabilidade sócio-econômica do Tapajós e do Carajás. Dutra disse, inclusive, que existe um estudo conclusivo da década de 1990, mandado fazer pelo governo do Pará, estudo esse que foi executado pelo IDESP, um órgão técnico do governo estadual.
O jornalista disse que esse estudo está publicado na revista do IDESP, chamada Estudos Paraenses, onde está citado o outro estudo feito pelo IBGE. O IDESP chega quase a aconselhar o abandono da rodovia BR-163, a Santarém-Cuiabá, porque, segundo o instituto, com a estrada pronta, ninguém será capaz de segurar o Tapajós, esvaziando o porto de Belém, em virtude das grandes potencialidades econômicas e de desenvolvimento da região oeste.
Quando Dutra se dirigiu ao deputado Zenaldo Coutinho e indagou: “então, deputado, há, sim, estudos de viabilidade do Tapajós, o senhor nunca os leu?”.
Nesse instante, o debatedor percebeu que Zenaldo tinha se mandado do auditório sem ser percebido pelo expositor.
De modo geral, no debate de ontem, os contrários não apresentaram argumentos aceitáveis nem explicaram claramente por que são contra.
Foi uma goleada em favor do Tapajós."
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