Segundo o Ministério Público, o que Paulo Maluf roubou, só quando foi prefeito de São Paulo, é quantia superior ao PIB(Produto Interno Bruto) da Guiné Bissau. Seguindo essa linha de raciocínio, seria bom que sempre se fizesse esse tipo de comparativo, diante de assaltos feitos por essas quadrilhas ditas de colarinho branco.
Da mesma forma que o INSS quer cobrar daqueles motoristas irresponsáveis, barbeiros e bêbados que atropelam, quebram, matam e depois mandam a conta de suas delinquências para os cofres públicos, da mesma forma, deveria ser criado um tipo de punição que culminasse em reparos, lógico, independente de outros enquadramentos.
Assim, as peripécias do Raimundo Flamel da Alepa, que transformou tapioca em material de construção e isso em enriquecimento ilícito, deveria ter contabilizado o tamanho do prejuízo que causou e, consequentemente, obrigado a ressarcir o erário; o mesmo valendo para quem transformou fundos de desenvolvimento econômico de autarquia em batráquios e daí patrimônio pessoal e assim sucessivamente . Seguramente, isto teria o mesmo efeito de certas penas crueis que aplicadas em paises asiáticos, pois atingiria em cheio a parte mais sensível do corpo desses abutres: o bolso.
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