Nos últimos tempos o Brasil vem sentindo uma transformação na área das comunicações, um exemplo disso é a inserção das novas mídias, a reestruturação dos setores de telecomunicações e radiodifusão, a crise de endividamento das empresas de comunicação social, o duelo econômico e político entre operadoras de telefonia e emissoras de televisão, a convergência tecnológica e a participação dos cidadãos no processo de discussão dessas mudanças."
Nesse trecho do artigo escrito por Rômulo da Luz Silva está claramente embutido o propósito do marco regulatório que o Partido dos Trabalhadores defende para o funcionamento dos meios de comunicação em nosso país com LIBERDADE DE IMPRENSA, DIREITO À OPINIÃO e NENHUM TIPO DE CENSURA DE CONTEÚDO. Portanto, os princípios democráticos não são atingidos por qualquer medida alheia ao regime conquistado por nosso povo.
Ao contrário, o que se quer é a ruptura com o passado que propiciou o loteamento do dever de informar à sociedade a poucas famílias, que usaram tal benesse da forma mais deletéria possível para ludibriar nosso povo, passando gato por lebre.
Assim, percebe-se que a condenação a priori da iniciativa tem o condão de impedir o debate necessário e defender com unhas e dentes o atual status quo, benéfico apenas a determinados extratos de nossa elite, bem como aos que praticam diariamente o ceticismo cínico que visa criminalizar a atividade política, pois veem nisso a possibilidade de realizar a ruptura que desejam.
Os que se opõe à mudança vem do mesmo grupo que tenta amordaçar a internet, desesperada tentativa de tapar o sol com a peneira ao retirar da população o direito de manifestar-se livre e diretamente. Principalmente porque essa manifestação coloca diariamente em xeque o papel da mídia tradicional.
Censura é querer impedir o debate, censura é ignorar a luta da classe de profissionais da comunicação que tenta estabelecer novas relações de trabalho com esse patronato de mentalidade arcaica escondida atrás de uma maquiagem modernosa, censura é demitir Rodrigo Vianna e Luis Carlos Azenha porque preservaram a ética da profissão ao não compactuar com a orientação superior, de tomar partido de uma candidatura, censura é o berro boçal de William Waack, no Jornal da Globo, incomodado com a fala de Dilma e inconformado porque a lei eleitoral garantiu tal fala.
Que esse debate não seja mais uma vez abortado e que isso signifique o fim do império dos murdochs tupiniquins.
3 comentários:
vocês petistas insistem com sofismas que embutem censura, violência contra a liberdade de expressão. stalinistas é o que são. liberdade só para elogiar as corrupções do PT.
Mas essa questão de marco regulatório não fere a liberdade de expressão?
Só os donos de empresas de comunicação e seus puxas são contra a regulamentação da mídia. A verdadeira liberdade de imprensa só vai existir quando os empresários respeitarem a informação, o que não é o caso do Brasil. Confundem suas ideologias e seus negócios com o jornalismo. Viva a regulamentação.
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