É sabido por todos que o secretariado do atual governo teve um processo de escolha desenvolvido como se estivessem escrevendo um roteiro de ópera-bufa. Secretário sem pasta, pasta sem secretário, secretário ventríloquo, secretário relâmpago, secretário Porcina, enfim, um elenco completo e talhado para um roteiro marcado por grandes trapalhadas.
Agora, que Asdrúbal está levando o trombone para tocar sua canção separatista em Brasília, sabe-se apenas que seu substituto será novamente indicado pelo proprietário do PMDB no estado, Jader Barbalho. Mas, segundo áulicos escrevinhadores, o nome é guardado a sete chaves, como se escolhas dessa natureza ainda causassem algum tipo de frisson fora dos restritos círculos dos sonhadores, principalmente diante do atual quadro, em que outra ofensiva tucana tenta reduzir ainda mais o já minguado quadro de "fieis" históricos ao barbalhismo.
Dentro desse roteiro, a solução pode até ser uma troca. Ou seja, Bentes reassume o mandato e Luís Otávio Campos assume a pesca no estado. Nesse momento, a esposa de Luís Otávio busca o processo em que foi nomeada conselheira de um desses tribunais de contas por Almir Gabriel, mas o processo de nomeação sumiu e agora a interessada pretende desencavá-lo, aliás, com todo o direito. Mas, quem sabe, pode gerar uma negociação, com Luís Otávio virando secretário e sua esposa esquecendo, por enquanto, de comprar essa briga com o governo que o partido do marido apoia. Se de perto nada é normal, de longe as coisas não parecem tão estapafúrdias assim.
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