Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 20 de agosto de 2011

A lógica barbálhica

O silogismo barbálhico sempre foi formulado na direção do se eu furto e tu denuncias, logo, tu furtas. Para isso surgiu a Futrica Barbálhica(Diário do Pará), uma autêntica máquina de invencionices que funciona a partir da contrariedade dos interesses de seu proprietário e grupo político.
Através da repetição da mentira à exaustão e da opinião de "especialistas", que nada mais são do que áulicos dispostos a representar qualquer papel, montam farsas novelescas e às vezes passam semanas batendo na mesma tecla por vingança ou pressão para tirar do caminho alguém que atrapalhe os planos do "patrão".
É o caso da generalização da opinião da professora Edilza Fontes, a respeito da farsa barbatene no caso do empréstimo do BNDES, como se esta opinião encontrasse eco entre outros petistas. Até poderia encontrar , no entanto, o ardil precisa estar nas páginas daquele papelucho diariamente, então, pega-se a posição de alguém que está disponível e disposta a dar força à tramóia de acordo com suas mágoas, conveniências e mandando às favas os escrúpulos partidários.
Interessante que, ontem, o jornal falava de petistas com um pé fora do partido e nós sabemos claramente que "petistas" são esses: justamente a "professora", que hoje aparece como a voz que desmascara os mentirosos em nome da verdade e da seriedade no trato da coisa pública. Seria até risível tal encenação se não envolvesse uma soma fabulosa de recursos públicos, posta sob risco de desvio pelos mesmos que fazem das tripas coração para manter a ladroagem cometida no nosso legislativo estadual, ora sob investigação do Ministério Público, nas costas apenas dos servidores, usando dos mais infames expedientes para tal.
Felizmente, o BNDES não deixou barato e cobra esclarecimentos de quem deve explicações: o governador do estado. Que, por conveniências politiqueiras, não parece disposto a mostrar que aquilo que foi feito na Alepa pode ser chamado de tudo, menos de execução da elevada missão de legislar. Resta saber até quando durará essa encenação, ou, se Simão terá coragem de apresentá-la como razões de estado ao banco. Se fizer isso, que não esqueça de convocar a professora Edilza Fontes para redigir a justificativa que deve encaminhar a "peça técnica".

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