Todos sabem que Kassab, o dono do PSD, é cria de José Serra e este é também o responsável pela candidatura de Simão ao barrar as pretensões de Almir, que saiu atirando pra todos os lados inclusive para o lado do "vampiro anêmico". Portanto, a construção da legenda kassabista tem toda a pinta que foi gerada em São Paulo, bem como a entrega do comando a alguém literalmente da cozinha de Simão.
Só temo que essa esquadrilha de aviões de isopor não seja suficiente para dizimar a infantaria barbálhica. O PSD está encontrando dificuldades para obtenção de registro definitivo, inclusive correndo o risco de não ter condições legais de disputar as próximas eleições, além de ser pouco provável que Kassab continue fiel a um Serra decadente, logo, trocar o certo que atualmente representa o PMDB, pelo duvidoso novo partido significa um risco kamikaze.
Com efeito, por mais que Simão prepare uma rasteira, é evidente que ainda não tem condições de aplicá-la por isso vai ter que continuar dividindo seu governo com Jader. Lembremos que Almir também já fez essa manobra, ao tirar do PMDB jaderistas uterinos como Nicias Ribeiro, Mário Couto e Bira Barbosa, no entanto, Almir e dois desses traíras encontram-se no ostracismo enquanto Barbalhão continua dividindo o poder com Simão.
Enquanto o PSDB for um partido de cinco ou seis caciques da capital e igual número desses no interior, não terá como abrir mão da muleta pemedebista. Foi assim em 2002 e foi assim em 2010. Para agravar mais o quadro, agindo por empurrões, como ocorreu agora na costura pessedista, aí mesmo que fica difícil a aplicação da rasteira maquinada. Que dureza!
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