O DNIT desenvolve um programa do Ministério dos Transportes denominado Pro Art, que visa construir ou reformar pontes ao longo das rodovias brasileiras que estejam deterioradas ou já tenham atingido seu tempo máximo de vida útil, 50 anos.
No caso das pontes localizadas ao longo da Belém/Brasíia, o único estado não contemplado com verbas desse programa foi o Pará. Justamente o estado que os movimentos separatistas reclamam de isolar algumas de suas regiões, daí a necessidade de criação de novas unidades federativas. Nele, não se percebe uma iniciativa da bancada ainda paraense, notadamente de parlamentares ligados a esses movimentos, capaz de incluir nosso estado no programa e amenizar o isolamento, pelo menos no aspecto geográfico. A não ser que Lira Maia, Zé Geraldo, Dudimar, Asdrúbal e Giovanni Queiroz, entre titulares e suplentes, tenham feito propositalmente, apostando que o quanto pior melhor lhes dará votos suficientes para ver triunfar suas posições.
Certamente que posso estar exagerando na suposição, no entanto, há algo nesse episódio que comprova ser nosso problema muito mais de competência de gestão do que de necessidade de redesenho geo político ao custo que está posto. Não só, ressalte-se, para os casos de Carajás e Tapajós, mas, todos aqueles que até hoje ainda dependem do "sustento" da União, como Roraima, por exemplo; ou se resumem a um núcleo populacional em torno da capital, como Tocantins.
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