Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 28 de agosto de 2011

É muito pouco.

Depois do jogo de hoje à tarde, o técnico do Paissandu disse que o que a torcida quer é ver o time jogar bonito e isso é uma utopia na série C. Talvez, ele devesse esclarecer o que é que ele acha o que seja jogar bonito pra se fazer entender porque o problema do Papão passa longe da apresentação de um jogo vistoso.
Um time que mal troca três passes, que passa da defesa ao ataque fazendo ligação direta entre a defesa e o ataque, que está sempre mal posicionado, por isso não pega rebotes, joga sem lateral esquerdo, pois esse Jean é seguramente o pior que já passou por aqui nos últimos dez anos, e olha que passou muito jogador medíocre, enfim, um time em que os jogadores não se movimentam, limitando-se a olhar quem está com a bola pra ver o que vai fazer está longe da eficiência, quanto mais da beleza.
E se não fosse a entrada acidental do "velho" Sandro tudo seria muito pior porque o treinador não consegue fazer com que o meio campo do Paissandu controle o jogo, mesmo estando em casa. Não há nenhum time que consiga se dar bem dando tanto espaço pro adversário jogar como o Bicolor oferece. Não sei se é problema de preparo físico, no entanto, é nítido que o Papão se movimenta pouco e fica sempre na dependência de jogadas individuais. Aí, quando esse jogador encarregado de resolver tudo sozinho perde a bola o time passa sufoco.
Ou o treinador impõe um padrão em que os jogadores assimilem que também terão que cumprir funções quando estão sem a bola, justamente para recuperá-la, bem como mexam-se para valorizar sua posse, ou, então, será sempre esse sufoco com alto risco de repetição dos dissabores desses últimos anos.
Não precisa jogar bonito. Basta jogar o jogo. Coletiva e objetivamente. Como está, nem combinando com os "russos". Até mesmo porque, Tiago Potiguar não é nem a sombra do Garrincha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Companheiro, o Paysandu tem apenas três pequenos problemas: 1) Um plantel sem qualidade técnica e sem nenhuma definição tática; 2) Um técnico incompetente, que finge realizar treinos secretos para fugir à bisbilhotice dos adversários; e 3) uma diretoria de verdadeiros beócios: o presidente alardeia ter dinheiro, mas é turrão, indelicado e não faz jus à tradição de dirites bicolores, tirando aquelçes momento em que potificaram Geraldo Rabelo e Miguel Pinho - que, pelo menos, já se foram; o dito diretor de futebol, Ozimar Vasconcelos é mais quebrado que arroz de terceira, não tem crédito na praça para comprar um foguetinho prestes a estourar, e já não conta mais com a mamata da Prefeitura de Barcarena, onde lavava dinheiro e arranjava puitas para o Laurivalzinho; o Izomar Souza é o mais qualificado mentalmente entre eles, mas fica na dele para não bater de frente com o o Luís Omar, que encheu o clube de gente da sua laia e está até afastando o Izomar. Um pena, porque é o mais tradicionalbicolor. Agora, o presidente vai para a televisão falar besteira e a sua assessoria nada lhe diz, com medo de ser esculhanbada. Pode?
Um times com esses predicados nunca vai subir, mas pode descer de categoria. O Remo taí para servir de exemplo.