Hoje faz 57 anos que o presidente Getúlio Vargas se suicidou, não suportando a pressão da direita raivosa da época, cujo maior ícone era a UDN comandada por Carlos Lacerda, que queria sua renúncia acusando-o de comandar um governo que era um verdadeiro "mar de lama". Agravada pelo atentado da rua Toneleros, em que Lacerda foi baleado e o major Vaz assassinado, tudo a mando de Gregório Fortunato, chefe da segurança de Getúlio, a situação ficou insustentável, porém, Vargas não queria dar esse gosto à direita, optando "sair da política para entrar pra história", provocando grande comoção popular e frustrando os planos udenistas de assumir o poder nos braços do povo.
Depois disso, essa tática infame e golpista torna-se hábito das elites, sendo frustrada ao tentar impedir a posse de JK, mas triunfa em 1964 com a deposição de João Goulart e novamente frustrada em 2005, quando surgiu o escândalo conhecido como "Mensalão", um esquema de caixa 2 operado pelos tucanos, que petistas com sede de poder aderiram sem nenhum pudor e se deram mal.
Desde então, essa camarilha sucessora da UDN sonha em derrubar o governo popular que se instalou no país a partir de 2003. Contando com o decisivo apoio das corporações mafiomidiáticas que controlam os meios tradicionais de comunicação, que dia sim outro também "denunciam" o atual governo, buscam obsessivamente retomar o controle do estado brasileiro, mesmo que à revelia da vontade popular que sistematicamente os têm repudiado, escaldada com os malfeitos em série que produziram quando foram governo. Getúlio deve estar feliz e com a certeza do dever cumprido lá em cima. De fato, seu sacrifício não foi em vão.
Um comentário:
MASSA grande camarada JORGE AMORIM e de quebra uma LAMBADA nos vasilhas ordinaríssimas que colocaram o nome do PT na vala comum.Meus Parabéns.
Postar um comentário