Mensalão: fato novo

Nas alegações finais da Procuradoria Geral da República ao STF, a respeito do processo que ficou conhecido como "mensalão do PT", sim porque há um anterior a esse operado pelo tucano Eduardo Azeredo, embora desse a nossa mídia imunda não trate, o único fato novo verificado foi a exclusão do ex-assessor de Lula, Luís Gushiken, desde o início contrário a aproximação da direção petista com Marcos Valério na medida em que isso significava aproximação automática com aquele que o delegado e deputado Protógenes Queiroz alcunha de banqueiro bandido, o famigerado Daniel Dantas, ladravaz testa de ferro da tucanalha na privataria do sistema Telebrás, bem como o encarregado de irrigar posteriormente as campanhas emplumadas, justamente com recursos oriundos desse butim.

Como bem diz o phd em falcatruas, Roberto Jefferson, ainda há inocentes entre os 36 denunciados. Ora, se há inocentes é porque há culpados; e se há culpados é evidente que pelo menos um crime foi cometido. À margem das comemorações de bandalhos do dinheiro público como ACM Neto e Agripino Maia, já está mais do que na hora do STF punir os culpados e inocentar quem foi envolvido açodadamente, no calor do denuncismo da época. Assim, ficará claro à opinião pública que aquele delito(se é que houve) não pode ser extensivo aos demais integrantes de uma agremiação partidária com o claro intuito de intimidá-la para que não incomode a elite política, que sempre fez o que bem entendeu, mancomunada com a mafiomídia que aqui existe, ressalvando as exceções de praxe.