Recorrentemente ao longo de sua história recente, O Liberal escancarou generosamente suas páginas para notórios golpistas de 1964, sem nenhum constrangimento, portanto, nada a estranhar quando escreve editoriais furibundos contra a libertação, pelo Supremo Tribunal Federal, do ativista italiano Cesare Battisti, a quem classifica como terrorista.
É o uso do cachimbo entortando incorrigivelmente a boca de quem cresceu empresarialmente no período mais vergonhoso de nossa história recente, ao qual homenageia desde então emprestando à sua coluna mais notória um ano deplorável daquele período. Típico de quem acredita que a anistia deve beneficiar torturadores aqui; e que quem pegou em armas e levou a pior defendendo em combate governos articulados pelos EUA, inclusive com a presença de fascistas, como o sr. Luigi Sabbadin, lá na Itália, foi vítima de enviados do capeta como Battisti. Decididamente, algo que legalmente não se sustenta.
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