Dia D

Hoje é dia do sexagésimo sétimo aniversário da entrada das tropas aliadas na Normandia, que significou a derrota definitiva do nazismo e o fim da II Guerra Mundial. Depois disso, vários tratados comerciais, geopolíticos e bélicos foram assinados que resultaram na força monetária que o dólar tem, bem como no poderio militar sem igual que os EUA possui.

De lá pra cá, milhões de pessoas perderam a vida em todos os continentes da terra por conta de guerras fratricidas, quase sempre com algum papel desempenhado pelo Tio Sam; a URSS desmoronou; a Guerra Fria acabou. Mas, perdura a presença do poderio bélico estadunidense em praticamente todas as regiões do planeta, como se ainda vivêssemos o quadro do pós- guerra e as incertezas que levaram à assinatura daqueles tratados.

Definitivamente, nossas angústias atuais decorrem muito mais do protagonismo dessa "força estranha" que nos protege, do que de eventual perigo advindo daqueles inimigos que ficaram para trás na história. Certamente, ansiamos por outro Dia D que nos faça libertar definitivamente do fantasma da Normandia.