"Os diretores do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) João Gouveia e Waldir Cardoso se reuniram ontem com o secretário de Saúde do Pará, Hélio Franco, para tratar das reinvindicações trabalhistas dos médicos plantonistas em hospitais públicos. Entre as principais demandas estão a equiparação salarial entre os médicos dos hospitais estaduais, melhores condições de trabalho e implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da saúde. Na reunião, ficou acertado que o governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) ou da Secretaria de Estado de Administração (Sead), encaminhará uma proposta por escrito ao Sindmepa, a qual será submetida à assembleia geral dos médicos. Caso seja aceita pela categoria, deverá ser assinado um acordo entre as partes. No entanto, enquanto o sindicato não receber esta resposta, os médicos plantonistas da Santa Casa e dos hospitais de Clínicas Gaspar Vianna e Abelardo Santos irão suspender os plantões extras, conforme ficou acertado em assembleia do Sindmepa na segunda-feira, 30.
De acordo com o diretor administrativo do Sindmepa, João Gouveia, a suspensão de plantões extras teve início ontem, mas o sindicato não soube informar qual foi a taxa de adesão ao movimento. Entretanto, a assessoria de imprensa da Sespa garantiu que os hospitais estaduais funcionaram normalmente. A Sespa informou ainda que, durante a reunião de ontem, o secretário Hélio Franco solicitou que os médicos reavaliassem a decisão de suspender os plantões extras."
Segundo Gouveia, a suspensão de plantões extras não prejudica o atendimento normal, visto que não é obrigação do médico fazê-los. 'A obrigação do médico é cumprir suas 80 horas por mês'. No entanto, o diretor afirmou que na Santa Casa, por exemplo, os plantões extras correspondem a 80% do atendimento no setor de neonatologia. 'O governo tem que gerenciar esta questão, mas o fato é que os médicos resolveram suspender os plantões enquanto não tivermos uma resposta sobre as nossas reinvidicações', disse".
Tanto o secretário quanto os dois sindicalistas são filiados ao PPS, daí a docilidade e encenação. Gouveia sabe que Lorota não implantará PCCR coisa alguma. Se o que já é lei ele ignora, quanto mais vir a fazer um para melhorar a vida dos médicos plantonistas e servidores da área da saúde em geral. A opção sempre foi gastar em propaganda o dinheiro que poderia ser usado socialmente. Se assim não fosse, não seria Lorota.
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