Os festeiros dos futuros estados do Carajás(ou Vale) e Tapajós podem ver derramada água no chopp mais cedo do que pensam. É só dar uma olhada hoje na coluna do Ilimar Franco e constatar como as bancadas dos estados mais populosos não estão gostando nada da ideia de ficarem sub-representados no Congresso Nacional, caso todos os plebiscitos aprovem novos estados e territórios elevando para 567(atualmente são 513) o número de deputados e pra 102(atualmente são 81) o número de senadores, deixando os estados mais populosos com cada vez menos peso político.
À margem de quaisquer argumentos regionalistas, com a rejeição à criação desenfreada de novas unidades federativas, unificadamente o contribuinte nacional deve agradecer por ser poupado do risco desse aumento tresloucado de despesas com o surgimento de novas estruturas burocráticas, para que não se repitam os erros cometidos com a criação de estados como Mato Grosso do Sul e Tocantins, até hoje bastante dependentes da União no sustento dessas máquinas, apenas para citar os casos mais recentes. E sem contar a sangria fiscal, pois, nessas horas de sufoco, a única saída encontrada pelo carreirismo politiqueiro é a surrada política da zona de livre comércio.
Um comentário:
A questão central a ser discutida é a competencia do próprio povo na escolha de seus representantes. Os prefeitos dos municípios são os principais culpados das mazelas nas cidades. vide o exemplo que saiu no Fantastico ontem. Aqui acontece a rodo. Fora desvio de recursos dos Royalts; do FDE e etc. Nada se concretiza, e se finalizam não é com qualidade. Os Prefeitos são os grandes culpados dessas mazela que está agora ai se mostrando. Dá uma lida sobre o que Roger Agneli fala sobre o que é repassado a Parauapebas e lá até doença de calazar(doença da pré história) ainda existe. Barcarena é uma prostituição só. No Marajó cerca de 8 prefeitos estão com problemas com a justiça. São eles os grandes culpados das mazelas nas cidades
Postar um comentário