Já que as coisas caminham para a imolação de Robgol e Juvenil Cítrico, usemos uma metáfora futebolística para tentar entender a situação em seu atual estágio.
Há uma jogo entre um time "grande"(parlamentares) e um time "pequeno"(servidores comissionados). De repente, ocorre um desentendimento generalizado e o pau canta. Fora a turma do deixa-disso, todos brigam até os ânimos serenarem. É quando o árbitro da partida(comissão de sindicância), que a tudo assistiu, resolve expulsar apenas aquele(a) que ele, árbitro, julga ter sido o pivô da confusão.
De tão escandalosa, a decisão é contestada e entra em cena o tribunal desportivo(Polícia Civil e Ministério Público). Este assiste fitas, colhe depoimentos e apreende a "súmula" do jogo e descobre que havia nesta uma série de anotações que, por algum motivo, foram ocultadas na hora de se tomar uma decisão.
Retoma-se o julgamento, mas, por enquanto, é nítida a (má) intenção de punir o menor número possível de envolvidos naquele rififi, embora esteja difícil porque podem entrar em cena observadores do tribunal desportivo superior(Comissão Externa da Câmara Federal). É bom ressaltar que essa tendência, de aplicar suspensão apenas a Robgol e Juvenil, pode despertar a mesma ira que a farsa da sindicância despertou, provocando uma reação que atinja proporções ainda mais corrosivas aos interesses dos que querem tirar por menos esse imbroglio. Não está fácil, mas é bom a opinião pública não cochilar, pois que senão o cachimbo cai e muitos bandidos acabam impunes.
Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
3 comentários:
Eu confio unicamente nos "observadores" da opinião pública, através das mídias e redes sociais, do que em Comissão da Câmara federal, que também tem seus esquemas e interesses pessoais.
quero saber por onde anda o representante de negócios da china.
É preciso surrar o Juvenil - esse cara, quando crescer, vai dar o que falar- e o Robgol para que eles confessem seus crimes e delatem outros pilantras envolvidos nas falcatruas. Agora, é preciso ir buscar os comparsar antigos, aqueles que vinham mamando nas telas da Alepa desde os tempos de Zenaldo Coutinho. Se o caso fosse mesmo para valer, este sim, seria o maior julgamento da história, no Pará.
Como tudo vai acabar em churro, já se fala até que Mônica Pinto vai sair nua na capa da Plaboy. É mais fácil isso do que os culpados sejam punidos. Aliás, os culpados já estão punidos. Os culpados são o povo. Bando de palermas que vota, vota e não aprende, como dizia o Rei Pelé.
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