Ao assumir a prefeitura de Belém, em 2005, D. Costa fez pouco caso do que recebeu para transformar o chamado lixão do Aurá em um aterro sanitário. Esvaziou a cooperativa de catadores, acabou com o programa Sementes do Amanhã que dava assistência sócio-pedagógica aos filhos desses catadores na Granja Modelo e deixou novamente o solo do lixão deteriorar-se ao não mais impermeabilizá-lo.
Com a entrada em vigor, em agosto do ano passado, da lei que criou a Política Nacional de resíduos Sólidos o prefeito de Belém virou um fora-da-lei, pois as notificações que o IBAMA fazia à SESAN, desde de 2009, passaram a ser baseadas naquele instrumento legal.
Resultado: multa diária para D. Costa de R$4 mil e pra prefeitura de R$40 mil. Deveria ser o inverso, já que é D. Costa quem concorre decisivamente para que a água que abastece nossa Região Metropolitana seja contaminada pelo chorume que escorre daquele lixão; o poder em si, se não houvesse alguém tão nefasto fingindo ocupá-lo, certamente ensejaria que outros agentes públicos, até o próprio IBAMA, tomassem providência para evitar esse desastre ambiental. Providência, aliás, que deveria ser estendida aos demais prefeitos da região, o de Ananindeua, de Marituba, de Benevides, Santa Bárbara e Santa Izabel que também despejam lixo na área e não movem uma palha para tentar melhorar as condições do local. Uma lástima!
Um comentário:
Bom dia,
Solicitamos apoio a COOCAPE (Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis da Pedreira) que foi interditada pela justiça e pela prefeitura de Belém.
Se for possível publique a matéria em seu blog:
http://belemcontraolixo.blogspot.com/2011/04/acao-da-justica-interdita-cooperativa.html
GCLB
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