Vejam essa dança macabra que o blog "Amigos do Presidente Lula" revela hoje.
José Serra (PSDB/SP) é apreciador de balet. Sua esposa era bailarina no Chile.
Quando foi governador resolveu realizar um sonho de Cinderela: construir uma sede faraônica para a "São Paulo Companhia de Dança".
Para fazer o projeto, o demo-tucano contratou SEM LICITAÇÃO um famoso escritório de arquitetura suíço, remetendo divisas para pagar os serviços.
A maquete ficou pronta e o projeto era a "menina dos olhos" do ex-governador.
Já a obra, estimada em cerca de R$ 300 milhões (orçamento inicial, antes dos tradicionais aditivos) ficou para o sucessor fazer.
Quando soou as 12 badaladas da meia-noite do fim do governo, o sonho de Cinderela virou abóbora, e a sapatilha de Serra ficou perdida nas escadarias do Palácio dos Bandeirantes.
O projeto virou mais um foco de desavença entre os dois tucanos.
A equipe econômica que assumiu o governo Alckmin (PSDB-SP) enxerga um elefante branco no projeto. Caro para construir, caro demais para manter, e com expectativa de servir apenas a um público seleto e pequeno para tamanho espaço e investimento.
A última incursão demo-tucana de um projeto semelhante, aconteceu no Rio de Janeiro, quando o ex-prefeito Cesar Maia (DEMos/RJ) construiu a "Cidade da Música", uma pretensa casa de ópera e música clássica (apesar do Rio dispor de pelo menos 3 espaços do gênero, subutilizados), que causou um rombo de mais de meio bilhão nos cofres públicos, não conseguiu acabar as obras, está parada e inacabada, e levou o ex-prefeito a virar réu em ação movida pelo ministério público.
E o nailharga conclui: estas é que são as verdadeiras óperas dos malandros!
Um comentário:
Ex-servidores de deputado condenados por estelionato
Por Eduardo Militão, do Congresso em Foco
Ex-funcionários ligados ao secretário de Educação do Pará e deputado licenciado Nilson Pinto (PSDB-PA) foram condenados pela Justiça de Brasília pelo crime de estelionato e crime continuado. Eles promoveram um golpe contra bancos que ofereciam crédito consignado a servidores da Câmara, fraudando contracheques e documentos do departamento de Recursos Humanos da Casa.
Nilson Pinto não foi indiciado, denunciado e muito menos condenado no processo. Seu ex-motorista, um dos envolvidos no golpe, continua prestando-lhe serviços eventuais e ainda trabalha para o suplente de Pinto, de acordo com relato de funcionária ouvida pelo site. Outro condenado foi um assessor importante no gabinete de Pinto que, mesmo depois de ser preso, manteve o posto por oito meses e chegou a fazer uma doação para a sua campanha. Procurado, Nilson Pinto não retornou os contatos do Congresso em Foco.
Em fevereiro e março de 2006, segundo o Ministério Público, o então assessor do gabinete de Pinto, Madson Luís de Lima Bentes, comandou um esquema fraudulento na Câmara, em que forjava contracheques para obter empréstimos consignados em nome de terceiros. Até documentos de funcionários falecidos foram usados para simular bons salários, o que permitia a obtenção de financiamentos mais altos. Obtidos os créditos, as dívidas nunca eram pagas. Madson utilizou um documento de seu primo, o geólogo Mário Sérgio Bentes dos Santos, assessor do deputado em Belém, como matriz para forjar empréstimos consignados em nome de terceiros. Entre eles, o ex-motorista de Pinto conhecido como “Loro” – apelido de Francisco da Costa Cunha Júnior – e o hoje desempregado Marcelo Raimundo da Silva.
A sentença do juiz Domingos Sávio Reis de Araújo, da 2ª Vara Criminal de Brasília, condenou no dia 28 de fevereiro Madson e Raimundo por três estelionatos concretizados e uma tentativa, além de crime continuado, num golpe que lesou o banco GE Capital em R$ 131 mil. Madson vai ter que pagar uma multa, ainda indefinida. Assim como Raimundo, terá ainda que prestar serviços comunitários, também a serem definidos pela Vara de Execuções Penais.
O motorista “Loro” não foi localizado pela 2ª Vara e seu processo terá continuidade à parte, mas ele informou ao Congresso em Foco já ter sido condenado em outra ação, pela qual está pagando cestas básicas e prestando serviços comunitários. O caso gerou quatro inquéritos policiais – cujos prejuízos totais somam R$ 350 mil a quatro bancos – mas a decisão da 2ª Vara se refere a apenas ao inquérito 6/2006, um golpe de R$ 131 mil. Num dos inquéritos, “Loro” é acusado de participar de uma fraude de R$ 48 mil contra o banco Alfa.
Postar um comentário