Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Cobrança nacional

Signatário de uma carta contra o trabalho escravo, o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), nomeou como secretário estadual um acusado de manter trabalhadores rurais em condições análogas à escravidão.

O processo contra Sidney Rosa, secretário de Projetos Estratégicos do Pará, corre desde 2006 na 2ª Vara da Justiça Federal do Maranhão.

Secretário do Pará nega acusação e cita decisão do TRT

Sérgio Lima/Folhapress
Governador do Pará dá cargo a réu por trabalho escravo
Governador do Pará dá cargo a réu por trabalho escravo

Jatene é um dos 12 governadores que assinaram, no ano passado, durante o período eleitoral, um compromisso elaborado pela Frente Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo e pela Conatrae --comissão vinculada à Secretaria de Direitos Humanos, do governo federal.

Na carta, Jatene assume o compromisso de que "será prontamente exonerada qualquer pessoa que ocupe cargo público de confiança sob minha responsabilidade que vier a se beneficiar desse tipo de mão de obra".

Segundo denúncia apresentada à Justiça pelo Ministério Público Federal do Maranhão, 41 trabalhadores foram flagrados em "condições absolutamente degradantes de vida" em uma fazenda de Rosa no município de Carutapera (308 km de São Luís).

A propriedade ficava a 130 km de Paragominas (PA), onde ele era prefeito.

A fiscalização foi feita em 2003 por fiscais do Ministério do Trabalho e representantes da Polícia Federal.

De acordo com o Ministério Público, os trabalhadores não recebiam salários porque, antes de chegar à fazenda, haviam assumido dívidas com o "gato" (aliciador de mão de obra) José Pereira da Silva, outro réu no processo.

A falta de pagamento dos salários e de registro em carteiras de trabalho é uma das justificativas da Procuradoria para classificar a situação como análoga à escravidão.

O órgão também argumenta que os alojamentos da propriedade eram precários, sem banheiros nem energia elétrica, e que não havia transporte coletivo.

Matéria do repórter Felipe Luchete- Folha de São Paulo de ontem

3 comentários:

Anônimo disse...

É o Pará de novo aparecendo no cenário nacional com notícias negativas. Que vergonha ter um governo que abriga um representante do que há de mais torpe e abominável no campo da violação dos direitos humanos.

Anônimo disse...

Além de explorar trabalho escravo, esse verdadeiro cupim, depois de destruir a floresta no municipio de Paragominas, agora destrói a floresta no oeste paraense.

Anônimo disse...

O interessante é que a Folha deu matéria dias após as denúncias do blog da Franssinete.

Onde estava o diligente correspondente da Folha dos Frias, o Luiz Carlos Magalhães?

Decerto em alguma festa da SeRasgum impressionando mocinhas com seu crachá da Folha de São Paulo.