Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Azedou

Enquanto o agora eleito senador Flexa Ribeiro demonstra total indiferença em relação aos problemas enfrentados pelo pequeno comércio de açai, o juiz da 3ª Vara da Fazenda de Belém fechou ontem 15 pontos de venda que não atendiam as condições de higiene necessárias e colocavam em risco a saúde pública.
Essas interdições ocorreram principalmente no corredor que abrange o Jurunas, Condor e Guamá sabidamente aonde está concentrada a maior parte dessa atividade comercial, daí calculando-se o enorme contratempo que isto causa na geração de renda para as comunidades atingidas.
Não resta dúvida que o projeto do ex-senador Tião Viana, que obrigava à pasteurização antes da comercialização do açai batido, trazia prejuízos semelhantes à essa comunidade. Porém, simplesmente barrá-lo sem oferecer qualquer alternativa com os cuidados de saúde que devem nortear a atividade, como vangloriou-se de fazer Flexa, significou cravar um punhal nas costas desses pequenos comerciantes que ele dizia defender na medida em que os deixou completamente à mercê da insegurança jurídica e expôs toda a falta de compromisso verdadeiro daquele senador com os interesses desses humildes trabalhadores, quando não é período de eleição.

5 comentários:

Waldemar Azevedo disse...

O Estado tem obrigação de fazer a regulamentação da produção artesanal como Ana Júlia fez com do Decreto 2634/2010 de 2 de dezembro de 2010. quando regulamentou o produção da massa de caranguejo artesanal, e tinha constituído grupo do açai que deve ter deixado muito proxímo um subsídios de um regulamento. Se nao me engano protocolou na Alepa um PL de Produtos Artesanais.

Anônimo disse...

Na ilharga, discordo. Não sou tucano e nem tenho qualquer simpatia por esse tipo de ave politica, mas o povo não merece tomar "colicoformes fecais" por que achas que os bateddores são coitadinhos, vamos acabar que isso. Os bateores de açaí assinaram um termo de ajustamento de conduta de higiêne mínima e não cumpriram, outro daqui do jurunas e adjascências cumpriram e não foram fechados. Como consumidor destas bandas, não concordo com a falta de higêne para usarem isso como forma de ariete politico. Queres tomar açaí com mer.. , podes tomar , vais gastar mais dinheiro no hospital e no teu enterro, quem sabe. Educação também é isso, eles foram orientados e quiseram dar uma de "eu não sabia", quando foram dados a eles o bêabá. Não quero acreditar que um " na ilharga" coloque a educação higiênica no canto e que se dane o resto porque são "coitadinhos". Só é coitadinho quem os quer assim. O consumior tem que ser respeitado. Onde começa o direito de um termina o do outro. Não confunde alhos com bugalhos.Não se pode passar a mão na cabeça dos infratores e isso tem começar pela gente que é povão e passar a cobrar do MP, ações contra os que ganham slarios iguais ou superiores aos ddos promotores. Pau que bate em chico, bate em francisco.

Na Ilharga disse...

Calma aí meu caro, em nenhum momento está dito que são uns coitadinhos e que a situação deve continuar como está. O que está dito é que o senador Flexa Ribeiro trabalhou(corretamente) para derrubar o projeto do Tião Viana, que obrigava a pasteurização, e transformou isto em mote eleitoreiro, em nenhum momento apresentando alternativas de saúde seguras que protegessem tanto quem consome quanto quem bate o açai.
É lógico que são infratores, mas enquadrados em legislação mais abrangente porque sua atividade ainda carece de regulamentação. E com isso o esperto senador tucano tem muito a ver.

Anônimo disse...

Amigo, Combante contra a viralatice direitista que assola o páis há quinhentos anos, alto lá: sejamos petistas, inimigos vicesserais do Flexa Ribeiro, na essência, um salteador dos dinheiros públicos, não foi à-toa que foi preso, mas daí querer imputar-lhe responsabilidades que são do Dudu, no caso a fiscalização da qualidade do açaí que é vendido em Belém, já é um pouco demais. Flexa é culpado de muitas coisas, mas não dessa. O juiz está certo, o Ministério Público idem. O povo não pode ficar tomando açaí com coliformes fecais e doenças de Chagas. Abaixo a viratice do caçador de viralatice da imprensa vendida ao poder da corrupção. Não digo viva ao Flexa porque é aí já é forçar a barra. Mas viva ao juiz e ao MPE. Esses filhos da puta desses vendedores de alimentos não querem se enquadrar e vão acabar matando pessoas. Vê se em certos restaurantes do Marajó isso acontece. Lá é tudo limpinho. Vai conferir...

Na Ilharga disse...

Não falei de fiscalização, meu caro anônimo das 10:18. Falei de regulamentação por parte de quem articulou a derrubada de uma proposição e que tinha a obrigação de propor algo em substituição.
Como já disse anteriormente, não defendo que o povo consuma barbeiro para contrair doença de chagas, mas defendo que não apenas os que fornecem o açai contaminado sejam responsabilizados, e sim os que deveriam zelar pela saúde do povo e não o fizeram.