Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Qual é a do Lorota?

O sociólogo Marcos Coimbra publica na revista Carta Capital desta semana interessante artigo, a respeito de duas vertentes existentes no PSDB: uma, comandada por Aécio Neves, Antonio Anastasia e Geraldo Alckmin que prega uma convivência parceira e uma oposição moderada ao governo federal. E outra, comandada por José Serra, Aloisio Nunes Ferrereira e logicamente FHC que propõe uma oposição hard, sistemática e nos mesmos moldes da que tem empurrado setores tucanos para o gueto e atirou no ostracismo figuras como Tasso Jereissatti e Artur Virgílio.
Aqui no Pará, vimos Simão partir com tudo para o ataque contra o governo petista que o sucedeu e o antecedeu, criando factóides e um clima irreal de terra arrasada. Pode ser apenas por conta da disputa regional, exatamente pelo isolamento a que está relegado no âmbito nacional.
Mas, se Almir Gabriel estiver correto na avaliação que fez antes das eleições, que Simão é produto de um conluio que envolveu Roger Agnelli e José Serra( e se tem este tem que ter seu "sócio" Daniel Dantas), é provável que o estilo a ser adotado seja o do mentor, ainda mais agora em dobradinha com o ressentido Barbalho. Vamos ver como se comportará o governador paraense assim que tiver tratativas com o governo Dilma, provenientes da parceria anterior que coloca muitas obras em andamento.

3 comentários:

Anônimo disse...

A direita brasileira tem dificuldades para exercer o papel de oposição. A rigor a UDN foi o único partido burguês que atuou sem o domínio institucional do aparelho de estado, preferindo de forma despudorada o golpismo em detrimento do enfretamento democrático.

O discurso politicamente confuso dos tucanalhas, demonstra a necessidade de um verdadeiro partido conservador, capaz de defender sandices como: redução da carga tributária, exterminio dos movimentos sociais, destruição de direitos sociais, domínio ianque etc.

Na Ilharga disse...

Porém, nos tempos do udenismo era muito maior a influência do capital estrangeiro na nossa política. Por isso que a UDN foi forte até o momento em que a Petrobrás se consolidou como uma grande companhia. E não vale citar o Janio Quadros porque era uma espécie de estranho no ninho, que ao mesmo tempo em que proibiu biquini nas praias condecorou Che Guevara.
Enfim, a UDN sempre se assumiu como um partido das classes mais favorecidas. Hoje, nem PSDB e nem DEM assumem. Preferem a dissimulação para tentar truques baixos na hora da eleição, como fez com o "Geraldo", em 2006, e o "Zé", agora em 2010.

Anônimo disse...

Fala Amorim!

A questão é especialmente crítica neste ponto, a direita vive uma crise de representação, não consegue assumir suas verdadeiras bandeiras. A entrevista do Bornhausen para veja (1996) foi emblemática, declarou que PFL (DEM) era de centro. Inclusive filiado Internacional Democrática de Centro.

O problema é que a esquerda socialista não consegue aproveitar o refluxo político da burguesia para ganhar espaço e rorganizar politicamente as classes dominadas.

Precisamos de um partido de esquerda, socialista, de massa e revolucionário.