Período imediatamente pós-eleitoral é feito fim de festinha privée. Rola de tudo e formam-se os mais insólitos casais de ficantes, que trocam juras de amor com prazo de validade que nunca extrapola as 24 horas.
Por isso, toda a cautela com os casamentos políticos que estão sendo anunciados é pouca na medida em que não passam de atos decorrentes de reação sob forte emoção. Por exemplo a anunciada fusão PMDBxDEM, graças a amizade que une o prefeito paulistano Gilberto Kassab e o vice de Dilma, Michel Temer, ainda não passa de especulação porque, neste momento, é impensável ver pacificamente na base do governo a outrora hostil tribo do Índio Merendinha, vice de Serra e responsável por algumas das mais deploráveis baixarias assacadas contra Dilma, durante as eleições.
Da mesma forma, é melhor aguardar um pouco mais para ver se a conversão da conversão de Bob Freire e sua troupe é de fato pra valer, isto é, se sua declaração de que cansou de ser parceiro do Cansei significa efetivamente volta aos tempos de militância nas fileiras da centro esquerda. Aguardemos o choque do mar no rochedo para ver o que é água e o que é espuma.
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