Segundo noticia hoje O Liberal, semana que vem a Vigilância Sanitária começa a fechar os 54 pontos de venda de açai onde foi detectada a presença de coliformes fecais no produto. Evidentemente, isto significará a perda de trabalho para centenas de pessoas que operam sem as mínimas condições de higiene, levando risco à população consumidora.
Lamentevelmente, a quando da votação do equivocado projeto do senador acreano Tião Viana, que obrigava submeter o açai à pasteurização, a bancada de senadores paraenses preferiu simplesmente derrotar o projeto de Tião, sem propor qualquer medida que oferecesse aos amassadores condições saudáveis de manuseio. Aí está o resultado. Enquanto o ex-detento e biônico jacta-se de ter derrotado o petista, a desgraça anunciada prepara-se para se abater sobre incautos trabalhadores, alguns, talvez, até achando que o senador tucano fez algo por eles.
Agora, só resta à classe que se mobilize e marche na direção do comitê do senador tucano e cobre dele que se empenhe, nesses meses de mandato que lhe restam, para reunir-se com as autoridades sanitárias a fim de encontrar uma alternativa que instrua corretamente o manuseio, evitando o desemprego de quem produz e preservando a saúde de quem consome.
2 comentários:
O candidato tucano vem veiculando no horário de propaganda eleitoral que derrubou o projeto de lei de um senador do PT do Acre, que obrigava a pasteurização do açai. Veja notícia veiculada em O Liberal sobre o que ocorre com o açai que consumimos, e tire suas conclusões.
"" Vigilância faz alerta sobre açaí impróprio
Saúde - Testes em 82 amostras indicam que 54 delas tinham coliformes fecais
Em pelo menos 20% dos pontos de vendas de açaí visitados pelo Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), o produto comercializado estava contaminado. Desde o início do ano, a Devisa recolheu amostras de quase 250 pontos em Belém. O órgão já tem em mãos os resultados de 82 amostras. Foi detecada a presença de coliformes fecais em 54 locais de venda, sendo que em 22 casos, o problema estava no caroço e nos outros 32 casos, no açaí já batido. Na próxima semana, começa o trabalho de interdição dos locais onde a situação é mais precária. 'Dentro do alimento você não pode ter coliformes, porque significa que você teve contato com dejetos. Você tem que assegurar que o alimento vai ser isento desse tipo de bactéria. Isso é sério, é grave. A população, com certeza, está ingerindo produto de pouca qualidade', disse Marcos Alvarez, diretor da Devisa.
O Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estima que existam mais de 4 mil ponto de vendas de açaí em Belém. 'Na capital se consome em torno de 200 mil litros do produto por dia', destaca Alvarez. A preocupação, agora, diz respeito à qualidade do produto ingerido pelos belenenses. Até o final do ano, o Devisa pretende inspecionar pelo menos 500 pontos. 'Para termos uma estatística, dar um raio do que está acontecendo nas revendas', explica o diretor. Ele afirma que o órgão orientou os batedores sobre como preparar o alimento. 'Mas, muitas vezes, essas pessoas que batem, principalmente nas periferias, não têm um cuidado de higiene', observa.
De acordo com Marcos Alvarez, os trabalhos de orientação foram concluídos. 'Cabe agora a inspeção e, se tiver que interditar, nós vamos interditar para garantir a saúde da população', garante".
Os fatos se encarregaram de desmentir o candidato. E mais: mostraram que o interesse dele é apenas o voto daquelas pessoas, pois, na prática, pouco fez para para resguardar suas atividades profissionais.
Aliás, o mesmo ele já tinha feito em relação à pesca, quando auto proclamou-se autor da legislação que protege a pesca artesanal, mas foi apenas relator da proposta no Senado. O autor, de fato, da maioria dos diplomas a respeito do tema foi o deputado Paulo Rocha, conforme testemunho do ministro Altemir Gregolin.
Na verdade, a única defesa que se tem notícia que Flexa fez foi dos grileiros que invadiram a Reserva de Jiamanxin, tendo sido denunciado por isso pelo então ministro do meio ambiente, Carlos Minc.
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