Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Justiça tardia, mas justiça.

Li com muita alegria que a justiça mandou reintegrar os servidores demitidos, em 2000, da Câmara Municipal de Belém à época para garantir a incolumidade de comissionados, em detrimento de servidores com até 25 anos de Casa.
Rendo minhas homenagens a todos, na pessoa do amigão Elias Ribeiro Pinto Jr. um dos casos mais revoltantes de injustiça funcional, pois, como podemos constatar nas páginas do jornal em que assina coluna, trata-se de texto dos melhores que se tem por aqui. E essa qualidade era emprestada à redação dos debates travados no plenário da CMB, por isso o prefeito da época, Edmilson Rodrigues, o requisitou para coordenar o trabalho de reedição das obras de Haroldo Maranhão.
Criminosamente, Elias foi dado como um reles trânsfuga funcional e mandado embora como se não o notável funcionário que era, e deverá voltar a ser, naquele Poder. E, assim como o Elias, há muitos outros casos em que a injustiça politiqueira optou pela mera troca de figurinhas, em detrimento de um serviço de melhor qualidade. Bem vinda, justiça tardia!

Um comentário:

ELIAS RIBEIRO PINTO disse...

Companheiro Jorge, agora você me tocou, de verdade (e aquele meu outro lado Mr. Hyde diria que mais profundamente que o médico proctologista, apesar de, vergonhosamente, eu ainda não ter me submetido ao exame).
Meu amigo, muito obrigado. Aquela demissão afrontou a legalidade, o que agora a justiça reconhece e dá fé. E Joaquim Passarinho, presidente da Câmara à época, deitou sua assinatura sob aquela listagem indigna, covarde, arquitetada da forma mais espúria, sob as sombras da pusilanimidade e do dolo pérfido, traiçoeiro. Hoje, com a justiça refeita, o nome de Passarinho, naquela página, é o único indigno, demissionário.
Entre os 70 demitidos então, alguns morreram, e não exagero se debitar algumas dessas mortes na conta deste senhor, como a da nossa amiga Isa Cunha.
Meu amigo, sabemos que, muitas vezes, politicamente divergimos. E continuamos a divergir. Mas estas suas palavras revelam que as nossas diferenças de opinião (que cada um tenta lhes dar lastro argumentativo)não turvam, jamais turvarão, a limpidez da amizade.
Um grande abraço, companheiro.
Elias Ribeiro Pinto