Chatos de galocha.

Paulo Henrique Amorim tem razão quando sugere, se você é cidadão de bem mas dorme com William Waack e acorda com Mírian Leitão, então, peça asilo à embaixada do Haiti. Desesperada com os sucessivos números positivos da economia brasileira, só falta a Globo protestar colocando o Alexandre Garcia, para dar seus infames pitacos, trajando a mesma "indumentária" com que posou para a revista masculina(?) Ele/Ela sendo, por isso, exonerado da função de porta-voz pelo ditador Ernesto Geisel.
Ontem, a sigilomania serviu de artifício não apenas para içar o náufrago tucano, mas foi usado para ocultar que 4,3% dos brasileiros, cerca de um milhão de pessoas, atravessaram a linha da pobreza; que a renda média dos mais pobres avançou 3,15%, enquanto a dos mais ricos avançou 1,09%, feito que se torna ainda mais notável por ter ocorrido no ano passado, quando a crise mundial dos papeis sem lastro fez nossa economia reduzir o ritmo de crescimento e arrefecer as taxas de geração de emprego.
Para rapaces tipo Waack, Leitão e Garcia só resta cantarolar os últimos versos da hilária "Nostradamus", de Duardo Dusek, pedindo a seus auxiliares que sirvam um café, pois o mundo deles de manipulação, empulhação e enaltecimento da preservação dos privilégios da elite acabou. Nosso povo nunca mais será o mesmo depois que experimentou tomar café, almoçar e jantar.