A futrica barbálhica(Diário do Pará)clama por medidas sanitárias que afastem o risco de contaminação pelo mal de Chagas, para os consumidores de açai no Pará.
É o caso de mandar queixar-se ao ex-detento e senador biônico, que bravateia ter evitado que um senador petista acabasse com essa forma forma artesanal de preparar açai para o consumo doméstico,o que provocaria desemprego em massa em nosso estado, pois, só em Belém, existem mais de quatro mil batedores de açai. melhor explicando, o senador Tião Viana apresentou projeto obrigando a pasteurização na hora do preparo do açai, mas a proposta foi barrada justamente pelo biônico, que não apresentou nenhuma alternativa sanitária que afastasse o risco da contaminação, então, tudo ficou como está e nada mais além da fiscalização da vigilância sanitária é possível fazer.
Por isso, é preciso urgentemente criar normas de conduta para o preparo daquele alimento, capazes de proteger a saúde de quem bebe açai; bem como proteger essas medidas de um outro mal que mantém o risco do mal de Chagas incólume: a demagogia barata.
5 comentários:
Aaçí
Há poucos dias, um pesquisador paraense disse a um programa de televisão ser pouco provável que consumidores de açaí possam ser contaminados ao ingerir esse produto, por fezes de barbeiro ou pelo próprio inseto, esmagado durante o processo de beneficiamento dos caroços. Ele deve ter razão: há séculos o paraense vive a papar açaí e nunca morreu alguém. Mas é claro que medidas higiênicas (sanitárias) são sempre importantes. Agora, quando já se foi governador duas vezes, e não se fez o que deveria ter feito para acabar com a falta de higiene nas feiras, mercados, supermercados e vendedores de açaí, não dá para ficar cobrando essas providências de seus sucessores. Não que isso dê a estes os direito de ficar de braços cruzados.
Pancadaria
O que se pode esperar de um filho de um projeto de caudilho tuculento? Não foi o pai do alcaide inoperante de Ananindeua que mandou surrar o bispo de Altamira, dom Erwin Klauter, nos anos 80? E não foi o próprio que mandou a PM liquidar Quintino, o justiceiro do nordeste fo Pará? Isso para não falar de Arruda, o coronel. Lembra?
Caro Amorim
O tema do açaí voltarás ao próximo Jornal Pessoal, que deverá circular na quinta-feira. A ameaça da doença de Chagas foi exagerada com propósitos comerciais evidentes. É preciso impor normas de higiene ao preparo do vinho de açaí, mas a pasteurização liquidaria nosso padrão de qualidade, que é alto. Não podemos abrir mão do melhor açaí, que é o nosso. Nem deixar que verdades utilitárias nos confundam.
Fui amigo do coronel Arruda. Quando circulou o boato de que ele foi morto por um tiro disparado durante conflito familiar na Granja do Icuí, no governo do Jader, fui checar. Não era verdade. Arruda morreu de enfarte fulminante. A memória dele não pode ser violada pela volta desse boato tão primário.
Um abraço,
Lúcio Flávio Pinto
Meu caro Lúcio, também acho que a obrigatoriedade da pasteurização seria prejudicial ao modo de preparo a que nos acostumamos no Pará, porém, é necessário que se mantenha os cuidados necessários sobre muitos pontos, pois é óbvio que o açai que é vendido na João Balby tem muito mais higiene do que aquele que é vendido na beira da vala da Estrada Nova, ou na estrada da Baía do Sol, em Mosqueiro.
E não se trata de preconceito, já que a intenção não exterminar esses pontos, como queria o promotor Marco Aurélio mas de preservar a saúde do consumidor seja ele de classe social for, até mesmo porque isso melhora também a condição de trabalho desse pequeníssimo comerciante.
Um abraço e parabéns pela bela e justa homenagem a você no Encontro de Blogueiros
Obrigado, Amorim.
Lúcio
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