Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tucanismo futebolístico

Alheio à vontade da torcida, Amaro Klautau concretizou seu intento e vendeu o Baenão às construtoras Agra e Leal Moreira por R$33 milhões. Segundo os argumentos apresentados à Justiça do Trabalho para a utorização da venda, cerca de R$8 milhões serão para quitar dívidas trabalhistas, R$6 milhões para aquisição de um novo terreno e o restante para construir uma arena com capacidade para 22 mil torcedores, academia, centro de treinamento e tudo mais que a promessa fácil comporta.
Não esquecer que a formação política nas hostes tucanas parece estar na raiz da obsessão do presidente azulino por essa venda. Mal comparando com a venda da Celpa, os argumentos de Amaro são tão absurdos quanto os de Almir. Este prometeu eficiência da gestão privada, investimentos capazes de otimizar o fornecimento da energia elétrica e combate ao desperdício. E o que vemos, hoje, é uma empresa privada correndo atrás do dinheiro público do BNDES, quando não vendendo ações para a Eletronorte, um fornecimento caótico que é interrompido em uma velocidade frenética e a constante chorumela dos dirigentes da empresa contra os "gatos", apontados como responsáveis por todos os males da má gestão privada de um serviço público essencial.
Lamentávelmente, a venda do Baenão tem tudo para seguir a mesma trilha fracassada na medida em que sem o estádio, por exemplo, vai-se junto a concentração e isso aumentará as despesas diárias do clube, sem estádio perderá definitivamente o mando dos jogos nas competições que disputar, o que significa mais custos e menos receita, enfim, o dinheiro que sobrar para a construção da Arena não será suficiente nem para a finalidade prometida e nem para garantir a sobrevivência do clube assim que o Baenão deixar de existir.
Não é dificil prever o day after do clube após essa tenebrosa transação. Mais pobre, mais endividado e sem um estádio com o charme e a história do Evandro Almeida. Uma tristeza!

6 comentários:

guilherme disse...

Azulinos guardai para que este dinheiro não seja gasto na campanha da tucanalhada!

Anônimo disse...

Na cabeça de alguns dirigentes de clube a coisa funciona mais ou menos assim:
Temos que implantar a política do estágio (ou do estádio) mínimo! Zera tudo. Pra que patrimônio? Clube não precisa de estádio. É melhor pagar, alugar um gramado pra treinar. Assim como se aluga uma academia para o treino físico. Mas, e a torcida? Que tocida? Isso também não é problema, a gente contata pessoal para segurar a bandeira, fazer barulho. O importante é faturar. E a glória? E a tradição? Besteira. Com dinheiro a gente constrói a glória e a tradição.

Matos disse...

é o retrato do ainda arcaico futebol paroara,comprometido com a concepção do coronel dono do time.

EDUARDO BUERES disse...

Jorge,e a gente falava apenas de simbolos ao chão hem? não passava de uma cantiga de ninar.
Diante desse novo informe dando conta que o presidente temporário do nosso amado Clube do Remo fechou a venda -a preço de banana- do nosso Estádio com duas construtoras, resta-nos somente expressar um muito doído sentimento de perda.

Se assim o digo é porque, junto com o estádio, se vai um bom pedaço da lembrança que pertence a todos os homens e mulheres de Belém.

Essa perda que sofremos pela arrogância e presunção de um trairão amarelo que é apoiado por um grupelho que não dispõe de representatividade numérica suficiente para expressar a vontade da torcida, é uma verdadeira ofensa para aqueles que amam o futebol dessa terra...

O duro é o dito popular do qual tentamos nos livrar de que 'o Pará é a terra do Jateve', coisa que hoje teremos que enfrentar diante dessa solução simplória de um apático dirigente.

O que na verdade faltou ao Sr. Amaro Klautau foi falta de movimento; sobrou preguiça, indolência e acima de tudo, respeito com o patrimônio conquistado por gente de moral com espírito de luta, machos que ao longo de suas existências, não cederam a rogos e lastimas e foram implacáveis no objetivo de adquirir e construir esse monumento presenteando-o para a sociedade paraense.

Lamentavelmente, o fruto do suor dessa raça altiva representado ali naquele patrimonio, o Sr Klautau entregou com uma rápida canetada para a única força que o fez sair do estado de letargia em que se encontrava: a imperial força do mercado imobiliário, que cobiçava há anos o valioso terreno do clube do Remo situado na principal avenida da capital da Amazônia.

Essa mancha de vendilhão do Estádio Evandro Almeida, o seu nome vai carregar para sempre, porque é este um fato que não pode se desenredar da história da nossa cidade e de nosso amado povo.

O mais triste será constatar que a transação -como mais tarde veremos- não vai resolver os problemas do clube, possivelmente tudo Vai continuar na mesmice de sempre.

A nação remísta esta de luto! .

EDUARDO BUERES disse...

Bom dia Jorge.
Diante desse novo informe dando conta que o presidente temporário do nosso amado Clube do Remo fechou a venda -a preço de banana- do nosso Estádio com duas construtoras, resta-nos somente expressar um muito doído sentimento de perda.

Se assim o digo é porque, junto com o estádio, se vai um bom pedaço da lembrança que pertence a todos os homens e mulheres de Belém.

Essa perda que sofremos pela arrogância e presunção de um trairão amarelo que é apoiado por um grupelho que não dispõe de representatividade numérica suficiente para expressar a vontade da torcida, é uma verdadeira ofensa para aqueles que amam o futebol dessa terra...

O duro é o dito popular do qual tentamos nos livrar de que 'o Pará é a terra do Jateve', coisa que hoje teremos que enfrentar diante dessa solução simplória de um apático dirigente.

O que na verdade faltou ao Sr. Amaro Klautau foi falta de movimento; sobrou preguiça, indolência e acima de tudo, respeito com o patrimônio conquistado por gente de moral com espírito de luta, machos que ao longo de suas existências, não cederam a rogos e lastimas e foram implacáveis no objetivo de adquirir e construir esse monumento presenteando-o para a sociedade paraense.

Lamentavelmente, o fruto do suor dessa raça altiva representado ali naquele patrimonio, o Sr Klautau entregou com uma rápida canetada para a única força que o fez sair do estado de letargia em que se encontrava: a imperial força do mercado imobiliário, que cobiçava há anos o valioso terreno do clube do Remo situado na principal avenida da capital da Amazônia.

Essa mancha de vendilhão do Estádio Evandro Almeida, o seu nome vai carregar para sempre, porque é este um fato que não pode se desenredar da história da nossa cidade e de nosso amado povo.

O mais triste será constatar que a transação -como mais tarde veremos- não vai resolver os problemas do clube, possivelmente tudo Vai continuar na mesmice de sempre.

A nação remísta esta de luto! .

Paulo Rodrigues disse...

O que é também muito estranho nesta nebulosa negociação é o apoio incondicional do comentarista Carlos Ferreira e, a reboque, da TV Liberal, à venda do Baenão. Ele defende Amaro Klautau e, para manter de pé sua tese, entrevistou até a juiza do TRT, que na verdade, não pode dar pitaco nesse caso.
Infelizmente, com esses Amaros da vida dirigindo times, corremos o mesmo risco do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Acre e outros estados em que os maus dirigentes sepultaram o futebol. Ainda bem que o Papão tem dirigentes sérios e apesar de alguns falatrões, as dívidas estão sendo pagas e o time marcha em campos calmos.