A lábia de Almir e Jader é inservível para vender uma banana na feira, quanto mais para angariar votos em favor do cítrico Juvenil. Mas, chama a atenção ver Almir explicando que a entrega, a preço vil, da Celpa a um grupo incapaz de prestar um serviço decente foi gesto de estadista, contando com o olhar de aprovação do coronel Barbalho.
Todos lembram que foi o dono do PMDB paraense o crítico mais feroz de Almir, não pela venda, mas pelo preço e destino desses recursos. Ve-los, agora, entoando em uma só voz a loa daquela tenebrosa transação faz lembrar os blefes de Paul Newmann e Robert Redford nas mesas dos cassinos do filme "Golpe de Mestre". Quem assistiu há de lembrar, quem não viu ainda assim pode imaginar do que é capaz de inventar um ser humano quando está obcecado por iludir incautos.
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