Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Serra, o preferido do Jornal Nacional

Está mais do que confirmado que a Globo faz o jogo sujo do PSDB. Dos três candidatos à Presidência da República, entrevistados desde segunda-feira pelos apresentadores do Jornal Nacional, o mais poupado foi exatamente o preferido da casa: José Serra. Dilma foi tratada com groseiria por Wiliam Bonner e Fátima Bernardes. Marina foi usada para que os apresentadores pudessem atacar o governo Lula e o PT. Mas Serra não, foi tratado como convém a um protegido da casa. O escândalo do mensalão foi abordado na tentativa de reeditar a campanha de 2006. Para a Globo, o senador Eduardo Azeredo (PSDB) não é o pai do mensalão. O PFL não promoveu o mensalão de Brasília. O vice de Serra, envolvido em escândalo da merenda escolar, no Rio de Janeiro, foi citado apenas por ser novo e porque o anúncio do nome dele foi feito 18 dias dias após o anúncio do nome de Serra, com candidato. Quem denúnciou o deputado Índio da Costa foi uma vereadora do PSDB do Rio de Janeiro, cidade onde fica a sede da Globo. Serra fez apologia ao vice "ficha limpa" e Bonner e Bernades ficaram olhando. A entrevista foi, realmente, um primor de parcialidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Veja o que o Ricardo Kotscho publicou no Balaio do Kotscho

Acompanhei agora há pouco a entrevista de José Serra no Jornal Nacional. Foi outra história. Nada a ver com o clima tenso de interrogatórios policiais de que falei no texto acima registrado durante as entrevistas com as candidatas Dilma e Marina. Lembrava um chá das cinco no melhor clube de Londres transmitido ao vivo pela televisão inglesa.

Os anfitriões, Bonner e Fátima, hoje estavam calmíssimos, meigos mesmo. O convidado até chegou a agradecer as perguntas. Parecia que estava lendo as respostas no teleprompter.

O candidato só foi interrompido mais bruscamente já no final, quando começou a falar da sua origem humilde, das suas lutas, conquistas, etc. Como diriam meus amigos tucanos, foi um passeio.