Daqui a vinte dias a Lei Kandir completará 14 anos de vigência. São 14 anos de perda de receita pelo Pará por conta da esperteza de um tucano paulista que, a pretexto de incentivar as exportações de produtos brasileiros, criou uma lei que desonerou do pagamento de ICMS produtos primários e semielaborados, por sinal, saudado pelos neoliberais como obra prima da legislação fiscal, e ainda incluiu no monstrengo legislativo que o ICMS da energia elétrica, produzida em grande quantidade no Pará, deveria ter sua cobrança efetuada nos estados consumidores.
Estima-se que, até dezembro do ano passado, o Pará já tenha perdido a fábula de R$12,3 bilhões, só o Tesouro Estadual tem um prejuizo de mais de nove bilhões de reais. Por isso,eleitor, desconfie quando ver na televisão candidato do partido de Kandir prometendo que vai lutar para mudar essa situação. Se tivessem a disposição em período normal da demonstrada em período eleitoral já teríamos chegado à uma legislação que resguardasse os interesses de todos os estados da Federação Brasileira. Nesse momento a tal promessa parece ser mais uma de caráter eleitoreiro, daí dever ser recebida com um pé atrás, afinal, dor de barriga e vontade política não são obras do acaso, mas consequência de um determinado acúmulo. No caso dos promesseiros, até agora o único acúmulo que percebemos é o de aceitação passiva da "obra".
3 comentários:
Bom dia Jorge. O Pior de toda essa verdadeira sacanagem cósmíca com o Estado do Pará, que é eminentemente um Estado exportador, é a megatônica cara de pau de um certo candidato niilísta e espertalhão, que vai para a TV 'denunciar' esta aberração criada pelo tucano Kandir, postando-se diante os elitores como um paladino, o Zorro biônico amazônico,que lutará pelo justo reparo daquilo que foi obra da lavra daqueles a quem sempre serviu e servirá!Trofeu óleo de peróba pro sujeitinho!
Zôlho Diçartre - Ananindeua
Muito bem lembrado. A gente está careca de saber que quando o FHC estava no poder, os tucanos do Pará nunca moveram um cabelo para mudar esse quadro tributário, que prejuidica a economia do Pará. Agora, quem sempre bateu palma ou silenciou, se arvora a salvador da pátria. Não tem moral para isso. Mas a gente também está careca de saber que o indigitado candidato, que só assumiu a vaga na câmara alta porque era suplente, não deve voltar para lá. Para alívio do povo do Pará. Essa bandeira contra a Lei Kandir é dos partidos e dos políticos comprometidos com o interesse da maioria e não dos que defendem os gabinetes da Quintino Bocaiúva
Esse é o problema, Zôlho. Ele confunde açai com óleo de peroba justamente para engambelar a opinião pública. Realmente é um cara de pau.
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