Inclusive na política brasileira, muitas vezes aquilo que está sendo visto pelo distinto público não é exatamente o que está a ocorrer, conforme comprovou o finado "Anão do Orçamento" João Alves ao revelar que a fortuna que tinha amealhado não era oriunda dos cofres públicos, mas dinheiro ganho graças a sorte que João tinha nas loterias da Caixa.
Assim, alguns fatos que possam ser objeto de insinuações maldosas exigem certa cautela na medida em que há a possibilidade de constituirem-se apenas mera coincidência. Eis alguns exemplos.
1-O material de campanha de candidato a deputado do presidente nacional do PSDB esconder o nome de Serra não é porque este é impopular e pode tirar votos. Foi a gráfica que errou, mas já vai reparar o erro.
2-Serra não fugiu de Gabeira quando o verde foi a sua procura buscar dinheiro. Simplesmente teve que sair de São Paulo às pressas para o atendimento de uma agenda surgida de última hora, mas inadiável.
3-Simão "Pescador" já costumava passar pela rodovia Mario Covas bem antes de ali surgir a área de lazer denominada "Pesque e Solte".
4-As tabuletas de propaganda das candidatas Elcione Barbalho(Câmara Federal) e Edilza Fontes(Assembléia Legislativa), colocadas lado a lado em certos logradouros públicos, não passam de mera coincidência tópica.
Como se vê, para alguns atores da cena política nem sempre aquilo que o eleitor está vendo está de fato acontecendo. Será?
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