Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Velhos aliados

a denúncia do major Válber Wolgrand, de que é fraudulenta a adesão do Comando da PM ao contrato vigente em Goiás, e já seguido por Mato Grosso e Brasília, para locação de automóveis que auxiliem no policiamento ostensivo aqui no Pará não se sustenta, assim como não procedem as críticas feitas por um dublê de taxista-analista econômico, que a futrica barbálhica(Diário do Pará) arranjou às pressas para dar o toque bombástico à infeliz matéria estampada hoje, especulando a respeito de um improvável encarecimento dos custos com a segurança pública.
Atualmente, o policiamento conta com cerca de 1400 viaturas para realizar seu trabalho em todo o território paraense. Uma frota já envelhecida, dado o reduzido período de vida útil dessas viaturas, o que demanda um gasto excessivo para sua renovação.
Além disso, todos os anos a PM gasta uma fortuna em ODC(Outras Despesas de Custeio) com o custo de manutenção dessas viaturas, custo que tende a aumentar à medida que essas viaturas vão ficando mais velhas. Situação que compromete a eficiência do policiamento toda vez que que um veículo baixa numa oficina, podendo ficar até uma semana em conserto, dependendo da disponibilidade de peças e do defeito apresentado, sem contar o crescente gasto com combustível e pneus conforme a viatura vai envelhecendo, bem como o comprometimento de equipamentos como luminosos e rádio-comunicadores, também vítimas desse envelhecimento.
Assim, o Contrato de Prestação de Serviço nº 034/2010, para a disponibilização de 450 veículos, a um custo de R$20.148.600,00, anualmente, parece eficiente, principalmente porque dele consta uma cláusula que obriga a reposição imediata do(s) veículo(s) que baixar(em) para a oficina, o que evitará desfalques que comprometam a eficiência do serviço de policiamento.
Com efeito, como cidadão cônscio de suas responsabilidades, o major Wolgrand tem todo o direito de recorrer ao Ministério Público para dirimir dúvidas sobre a legalidade do dito instrumento usado pelo Poder Executivo. No entanto, pela leitura do contrato e pela forma sensacionalista como foram conduzidas as duas matérias veiculadas pelo jornal pemedebista, mais parece que o valoroso militar psolista foi instrumentalizado politicamente.

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