O pedido de indeferimento da candidatura Jader Barbalho ao Senado, feito pelo Ministério Público Eleitoral, submete o PMDB paraense a uma prova de fogo. Dirigente incontestável do partido desde quando esse se chamava MDB, caso fique pela primeira vez fora da disputa pelo poder, por motivos alheios à sua vontade, diga-se, Barbalho certamente indicará o seu substituto.
Ao contrário do PT, que corre o mesmo risco caso a candidatura de Paulo Rocha também seja indeferida, a tendência pemedebista é lançar um candidato pouco competitivo e que não atrapalhe a hegemonia de Jader. Isto dificultaria ainda mais a vida dos proporcionais, que já tem um candidato ao Governo do Estado visivelmente em desvantagem em relação a PT e PSDB; porém manteria o partido ainda sob a mão firme do coronel pemedebista.
No caso petista, há nomes como Zé Geraldo, Mário Cardoso e Valdir Ganzer que mesmo que entrassem atrasados na disputa não teriam motivos para temer Flexa, ou os que estão aí e quem o PMDB vier lançar. De qualquer modo, se o pedido do MPE prosperar, isto significará imediatamente ficarem soltos no mercado eleitoral um espólio de mais de um milhão de votos, que seriam dados a Paulo e Jader. Vamos ver quem se habilita a essa suculenta herança eleitoral.
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