Perto de completar 70 anos e sem sucessor político a altura, Jader corre o risco de ser o maior responsável pelo emagrecimento pemedebista no Pará. Dirigindo o partido, desde sua fundação, com mão de ferro dando chega pra lá em quem ousou dele discordar, não escapando nem ex-mulher, filho e primo, parece incrível, só sobrou o desafeto discreto Wladimir Costa, que certamente o obrigará a trilhar o caminho da desconstrução, pois não suportará ver Wlad como a maior referência pemedebista no Estado.
É o destino dos coronéis: quando pensam que chegou a hora de sublimar a política, através da preparação de um sucessor, eis que a conjuntura os contraria e os remete a desempenhar o papel de sempre. O do guerreiro que não tem direito a repouso. Quem mais se somará futuramente a ele e a Almir nessa inglória tarefa de vagar pelas trevas políticas, sem rumo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário