Como em 2006, o Brasil é eliminado nas quartas de final. A diferença da copa passada é que, dessa vez, o Brasil fez um bom jogo, principalmente no primeiro tempo, quando podia ter liquidado a fatura caso tivesse aproveitado uma das oportunidades que teve para ampliar a vantagem.
No segundo tempo, inexplicavelmente o time relaxou a pegada e a Holanda passou a forçar o jogo em cima do Michel Bastos, já tinha levado o cartão amarelo e estava visivelmente preocupado com o vermelho. Robinho caiu assustadoramente de produção; Kaká não acertava puxar o contrataque; Luís Fabiano se deixava marcar e o Gilberto Silva se perdeu depois que o Snadjier passou a cair pela direita e ele ficou sem saber a quem marcar.
Veio o segundo gol e a expulsão do injustificadamente temperamental Felipe Melo, anunciando precocemente a tragédia que logo se abateria sobre o torcedor brasileiro. Jogadores como Daniel Silva, Juan, Lúcio, Nilmar e Maicon se multiplicaram em campo e ainda faziam conservar um fio de esperança no empate, porém, Robinho, Julio César, Gilberto Silva, visivelmente nervosos, não ajudaram e a Holanda mais vezes ficou perto do terceiro do que o Brasil do segundo gol.
Paciência! Não era dia. Curiosamente, a seleção acabou vítima de uma arma sempre muito bem usada por nós e que hoje se voltou contra: a catimba. Magistralmente utilizada pelos holandeses e contando com a ingenuidade do árbitro japonês naquilo que se chama dois pesos e duas medidas. Até falta não cometida serviu para a contabilidade que levou Michel Bastos a levar o cartão amarelo, no entanto, Van Bommel exagerou no anti-jogo sem ser importunado pelo desatento nipônico. Isso é apenas um dos detalhes da partida, longe de ser decisivo, apenas um aprendizado nesse rico processo de trocas que a globalização futebolística proporciona. Assim como aprendemos com os europeus a importância da aplicação tática; os holandeses mostraram que aprenderam que catimba não é só querer ludibriar a arbitragem. Serve também para mexer com o emocional do adversário. Atenção, hermanos!
5 comentários:
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Quem se habilita? Restam poucas bolsas. Não deixem pra depois.
E você que defendia os escolhidos de Dunga com tanta convicção, deve estar mais decepcionado que eu.
quem escolhes pra 2010?Mano, Felipão, Muricy ou Leonardo?
Cara Trisha,
Defendi e defendo qualquer convocação desde que não seja aberrante, pois acredito em trabalho planejado sem improvisação. Você há de convir que o Brasil fez um grande 1º tempo, digno dos melhores momentos de uma seleção que, até então, tinha ganho todas as competições que disputou.
De fato, faltou equilíbrio emocional, ficando claro que Dunga não foi competente para acalmar os ânimos no intervalo, por isso o time se perdeu e entregou um jogo em que tinha grandes possibilidades de vencer. Nesse aspecto, dou a mão à palmatória pois jamais imaginei que alguém como Dunga, que disputou três copas como jogador, fosse incapaz de alertar seus atletas para enfrentar essas mazelas.
Quanto ao treinador, fora Leonardo que não fez um bom trabalho no Milan, qualquer outro citado por você está apto a fazer um bom trabalho.
Um abraço e desculpa a demora.
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