Segundo estudo da Consultoria IPC Target, publicado hoje em O Liberal, o Pará já possui 52% de sua população fazendo parte da classe C, aquela que tem rendimento familiar de até três salários mínimos. Até cinco anos atrás, este percentual estava concentrado nas classes D e E, aquelas cujo rendimento familiar é de até 1 salário mínimo e meio. Ainda, segundo o estudo, por conta dessa melhora nos seus rendimentos, os paraenses injetarão, só neste ano, R$52 bilhões na economia, o dobro do que a população amazonense injetará na economia daquele estado. E isso sem termos zona de livre comércio, como nossos vizinhos têm.
Já somos o 11º mercado consumidor do país e "disparado o mais relevante da Região Norte". Como aduziu Joy Colares, vice-presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém, definindo em poucas palavras o grande momento vivido pelo Pará, "Nunca teve isso. Só lá nos anos 70, na época do milagre econômico". Para aquela malta de pascácios, que vive a clamar por "grandes obras", tendo como modelo dessas biroscas de luxo, talvez isto pouco signifique. Porém, se pensamos em construir um Pará próspero, solidário e justo pode-se afirmar, como afirma o senhor Joy Colares, que estamos vivendo um momento ímpar de nossa história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário