Segundo o Informe 2010, da Anistia Internacional, no capítulo destinado ao Brasil, "Grupos de sem-teto urbanos foram submetidos a ameaças, agressões e ao uso de força excessiva pela polícia.
No dia 18 de junho, a polícia de choque de São Paulo investiu contra um grupo de 200 famílias que viviam à beira de uma estrada por terem sido despejadas, no dia 16 de junho, de um edifício público abandonado. A polícia usou spray de pimenta, gás lacrimogêneo e cassetetes contra os moradores, que montaram barreiras incendiárias na estrada.
Em agosto, a polícia de choque usou balas de borracha, gás lacrimogêneo e helicópteros durante despejos na comunidade Olga Benário, no distrito de Capão Redondo, zona sul de São Paulo".
Ainda, segundo a Anistia, essas ações espetacularmente violentas sugeriam a adoção de uma política de "limpeza" de áreas de favelas, para dar lugar a grandes projetos imobiliários, que estão sendo levados adiante sem considerar os direitos de quem ficasse desabrigado em consequência disso.
Essa parecer ser a essência do programa tucano de combate a pobreza. A eliminação física dos pobres.
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