Cresce o olho

Segundo informa o Repórter da Ditadura(70), dos R$4.800 milhões arrecadados com os jogos do último Parazão, R$500 mil foram parar nos cofres da Federação Paraense de Futebol. Como essa dinheirama toda sai quase intacta, dado que as despesas da FPF são mínimas, os clubes já se mobilizam para reduzir o percentual de repasses à entidade, dos 10% atuais para 5%.
De fato, a redução procede se lembrarmos das polêmicas a respeito das bolas adquiridas pela Federação no início do Parazão 2010, consideradas por todos os clubes como de segunda categoria ao que respondeu o titular da FPF que, se os clubes quisessem bolas de grife, abrissem seus cofres para comprá-las. Logo, que os 5% tirados do percentual a que tem direito a Federação sejam destinados à compra de bolas de qualidade eliminando-se, assim, a ameaça de um derrame futuro de "jabulanis", encalhadas desde o fim da desta Copa do Mundo, para a tranquilidade de Zé Augusto, Landu e outros bocudos que só querem um motivo para transferir a terceiros a responsabilidade que lhes cabe.