O staff governista ameaça pedir de volta os cargos ora ocupados pelo PMDB, caso este insista em lançar candidatura própria ao governo do estado. Entendem, os articuladores de Ana Júlia, que esse gesto dá sobrevida à candidatura tucana, que atualmente só conta com a colaboração do deputado Arnaldo Jordy, já que até o DEM não engole até hoje o abandono da dobradinha demotucana, por Simão, que disputou a prefeitura de Belém.
Se isto de fato ocorrer, é porque o governo petista já tem bala na agulha para disputar uma eleição sem precisar de Barbalho como fiel da balança, vale dizer, têm parceiros suficientes para fazer com que a 3ª Via seja um grupamento tão insignificante eleitoralmente que nem a eleição do coronel pemedebista conseguirá garantir.
Caso esse cenário se concretize, será a maior derrota política do PMDB local, principalmente do seu eterno presidente. Maior até do que a renúncia à presidência do Senado, seguida da renúncia ao mandato, após briga com o finado ACM, fomentada por FHC, que queria se ver livre dos dois; na medida em que, agora, Jader ficará sem mandato, sem imunidade e provavelmente sem o comando do partido, pois Wladimir Costa terá uma eleição tranquila para deputado federal e mantém relações bastante cordiais com os governos petistas-federal e estadual.
Mas, tudo isso está no terreno das conjecturas, com nada indicando até aqui ser a candidatura Juvenil pra valer, muito menos que Barbalho tenha deixado o epicurismo de décadas de lado e tenha repentinamento se transformado num estóico de carteirinha. Aguardemos, com serena paciência, o desfecho desse embate "filosófico".
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