Ananindeua fez aniversário, ontem, e hoje foi alvo de duas reportagens. Uma, de O Liberal, ressaltando os imensos problemas que os ananins enfrentam concluindo que eles nada tem a comemorar. Vamos ver se essa veia crítica se mantém pulsando até o dia 12, quando Belém aniversaria, ou , se a maviosidade dos sons emitidos pelo caixa de D. Costa amolecerá esses corações liberais.
A outra, do Diário do Pará, francamente efusiva por motivos óbvios, denuncia-se pela timidez do registro, uma discreta entrega de títulos de propriedade urbana no Curuçambá. E nada mais, afinal, como dependente financeiro, político e administrativo dos governos federal e estadual Hélder Barbalinho não pode exercitar seu personalismo se for mostrar as obras relevantes que estão em curso no município, justamente porque elas são bancadas, predominantemente, por Estado e União sendo preferível ocultá-las a dar o crédito a quem de direito. À noite, diante da multidão de incautos que se acotovelará para assistir a Banda Calypso, o prefeito bravateará seus grandes feitos em um exercício recíproco e inglório de engano e autoengano.
Lamentavelmente, mais uma vez, perde-se uma excelente oportunidade de discutir os rumos econômicos e sociais da segunda maior cidade do Estado porque quem poderia levantar problemas e apontar caminhos para as suas soluções opta pela lógica das antigas torcidas das cantoras Emilinha Borba e Marlene. Só é permitido ser contra ou favor, de acordo com simpatia e conveniências circunstanciais, jamais relevando a necessidade de uma discussão honesta e consequente. Lamentável!
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