"Papai" Noel, o saco e o povo

Para agradar o "colega", o colonista( é assim mesmo que se escreve, segundo o dialeto do Paulo Henrique Amorim, quando o cabra é manso em demasia com o patrão) guilhermeapsouza puxa acintosamente o saco do filho, registrando a distribuição de 15 mil brinquedos( em números barbálhicos) para crianças carentes de Ananindeua.
Se seguir o script de outras situações semelhantes, serão peças que custam, em média, R$5 na Belém Importados e esses quinze mil "sortudos" terão mais sorte ainda se chegarem a dez mil. As loas à generosidade ficam por conta dos veículos de comunicação do papai, através desse e de outros "colegas".
Enquanto isso, comunidades como Nova União, Beija-Flor, no 40 Horas, Jaderlândia, Olga Benário e tantas outras esperam a passagem do "bom mocinho", não para dar presentes daquela qualidade, mas, para terminar uma quantidade enorme de obras iniciadas antes das eleições de 2008 e até agora não concluídas, o que tornou a vida das pessoas que moram nesses locais pior do que era antes das ditas iniciarem