Apesar de tentar reciclar o discurso, aplicando parcimoniosamente um verniz desenvolvimentista que mitigue seu histórico de aliado da reacionária FAEPA(UDR no tucupi), Jáder Barbalho não ilude porque os fatos teimam em desmenti-lo.
Entre 1985 e 1990, portanto, pegando dois anos de seu primeiro governo, já que o sucessor eleito em 86 só tomou posse no início do ano seguinte, 67,4% dos assassinatos de trabalhadores rurais ocorreram na Amazônia, mais da metade no Pará; entre 1964 e 1990, foram assassinados 1630 trabalhadores rurais sendo 503 só no Pará. Nesse período, não houve juri popular para nenhum desses crimes, só ocorrendo para 13 posseiros e dois padres, justamente aqueles padres franceses que a polícia de Jáder espancou.
Portanto, à margem de qualquer maquiagem que se faça, o Barbalho de hoje é o mesmo de antanho.
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