Ainda, a respeito das mentiras divulgadas pela UDR, com ampla cobertura de cúmplices na imprensa, cabe observar o seguinte.
Segundo o Censo Agropecuário de 2006, das 5200 milhões propriedades rurais brasileiras, 4368 milhões são propriedades familiares. Representam 24,3% das terras dedicadas à agropecuária, mas são 84,4% do total de unidades rurais existentes. Produzem a maioria dos alimentos que chegam à mesa do nosso povo, como 87% da mandioca;70% do feijão;46% do milho;58% do leite;59% da carne suína;50% das aves;30% da carne bovina e 21% do trigo.
Além disso, 74,4% dos trabalhadores rurais de todo o país estão empregados nos pequenos estabelecimentos agropecuários, um contigente de 12300 milhões num universo de 15567 milhões de trabalhadores rurais.
Desmentindo o que diz a miss Desmatamento, foi nas grandes propriedades rurais que explodiu o plantio da soja, monocultura símbolo da devastação da nossa floresta, um crescimento de 88% de 1996 a 2006, prova insofismável de que os grandes predadores dos nossos recursos naturais são aqueles que fazem parte da curriola da miss em tela.
Portanto, essa balela de mil propriedades invadidas, intervenção no Pará e a indigência da produção em assentamentos conforme pesquisa do IBOPE deve ser veementemente repudiada pela população brasileira na medida em que não passa de velhacaria, tramada por um segmento atrasado inconformado com o tratamento equânime dispensado pelo poder público a todos os atores dessa cena. Acostumados com uma vida de privilégios, não aceitam a situação e apelam para as atitudes mais torpes ao seu alcance.
5 comentários:
Meu Caro Jorge vc. leu o Editorial de O Liberal de hoje, " MST contra o Mundo" a peça do PIG paraense é uma das coisas mas repugnantes da imprensa paraense nos últimos tempos.
Abraços.
O Jornaleiro
Essa tal miss desmatamento deve ser a Senadora Kátia Abreu.Farta em produzir factóides na grande imprensa pusilânime e conservadora desse país, vociferou a favor da intervenção no Pará com a anuência do tosco sen. Flexa Ribeiro e do outro de lastmável conduta, numa demonstração firme de advogada de jagunços e bandoleiros. Proposições graciosas dessa mulher assim como pesquisas de duvidosa credibilidade, demonstram o desespero dos setores das sesmarias
representados por aqueles que em 500 anos de Brasil estão acostumados a tratar a população na base porrete e entram agora em parafuso com o novo Brasil do Pré-Sal e da justiça social.
Os editoriais de O Liberal não são lidos nem por quem escreve, logo, não sou eu que tenho que fazer esse sacrifício. É lixo puro!
amorim, corrige os números, eles estão errados...
Quais?
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