Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 9 de novembro de 2025

A nova trama golpista do banditismo miliciano


A torpe jogada que mantém as milícias em estado golpista prosseguem solertemente.

Agora é um projeto relatado pelo jagunço e deputado Derrite, que equipara o crime organizado ao terrorismo e adota o nome trumpista de 'narcoterrorismo'.

Senha dada aos EUA para impor de fora pra dentro sua agressão à soberania de outros países, no caso, depois da Venezuela, cria condições pra invasão militar ao Brasil.

Sem votos, com o chefe da quadrilha a caminho do presídio resta a essa gangue de celerados invocar ao imperialismo ianque que intervenha no Brasil e traga de volta o fascismo larápio ao poder. Não Passarão!


sexta-feira, 7 de novembro de 2025

A Banalização da exploração


Nesses dias de pré COP30, a CNN Brasil resolveu dar atenção especial aos preços da alimentação praticados no local do evento, talvez até por não conseguir pautar algo mais relevante.

Claro que o gancho para esse tipo de matéria vem da longa polêmica estabelecida, desde quando Belém foi escolhida pra sede do evento e os preços da hospedagem começaram a ser alçados à lua.

Resolvido o problema da estadia, o conservadorismo da emissora seguiu a mesma linha, traçando uma tangente em relação a assuntos mais pertinentes, mesmo que a conferência ainda nem tenha começado.

Claro que isso provocou a ira de muitos paraenses, que viram naquelas críticas cínicas, misturadas ao preconceito vindo na bagagem dos envolvidos, na medida em que preços altos encontramos em eventos chamativos, em aeroportos onde os preços expressam o elitismo inerente àquele meio de transporte.

E, nessa gritaria de surdos, os preços protagonistas acabam ficando em segundo plano porque a justificativa local apenas reforça uma prática rotineira assimilada de outras regiões e, no final, a exploração triunfa sobre a inclusão a que teria direito a maioria da população.

Nesse sentido, não há como distorcer o rabo da porca, porquanto prevalece a lógica da conveniência do explorador, seja este o dono do imóvel, o vendedor de gêneros alimentícios, perecíveis ou não, o prestador de um serviço que foi privatizado e agora virou foco da ganância individual, enfim, está instituída, aqui e alhures, a exploração como forma de convivência social.

Apesar disso, segue constituindo-se em furto a venda de uma garrafinha de á produz, até em excesso, energia hidrelétrica; como roubo é o preço do peixe, extraído de rios tão fartos de pescado, a trinta reais, por exemplo, sem falar no preço do transporte coletivo, seja ele hidroviário ou rodoviário.

Particularmente, para nós, paraenses, achar isso natural apenas justifica, embora difícil de aceitar em sã consciência, que, em um estado tão rico em sua natureza exuberante, 44% de sua população viva sob a tensão da insegurança alimentar, que 1,3 milhão de pessoas seja dependente do Bolsa Família, além de 450 mil pescadores necessitem do seguro-defeso para sobrevier, segundo dados do IBGE. Não dá!



 

O avesso do avesso

Em 2002, enquanto o Brasil conquistava seu quinto título em copa do mundo, uma tevê sueca produzia um documentário afirmando que a Copa de 1958, a primeira ganha pelo Brasil, nunca existiu.

Na verdade, ao final da exibição desse bombástico documentário, os produtores revelam tratar-se de material fictício, com o intuito de induzir as pessoas a não acreditar facilmente em tudo que assistem.

A repercussão da citada fita fez com que hoje ela sirva de material didático nas aulas de pensamento crítico nas escolas suecas, algo impensável de ser ministrado nas escolas cívico/ militares de orientação boçalnarista.

Pior. De tão bem feito que é, o tal documentário acaba fazendo com que multidões de pessoas acreditem nele, nada difícil para terraplanistas de todos os cantos do planeta, ensejando que se viva a dialética negativa de que falava o filósofo frankfurtiano Theodor Adorno, cantado por Caetano Veloso como o avesso, do avesso, do avesso, do avesso.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Tá caro!


Porra, Helder. Dessa vez foram longe demais com esses preços praticados nas lanchonetes do interior de onde se realiza a COP30.

Trinta reais uma coxinha, com certeza feita de frango Americano, lá de Castanhal; vinte reais uma garrafinha de 500 ml de água; vinte e cinco um refrigerante.

Será que estão pensando que quem vai comprar é o príncipe Phillip? 

Não. Quem consome ali é o pessoal de apoio, jornalistas, gente que não tem acesso ao BLT, por favor não confundir com BRT, gente que recebe diárias e tem que economizar.

A água certamente que não é Perrier, mas aquela "mineral" engarrafada lá na bica da Barão do Triunfo, próximo de um lava jato, quase na esquina da Almirante Barroso.

Cem reais uma salada de frutas? O que leva nessa salada? Peras portuguesas? figos franceses? Claro que não. Seguramente essa salada é feita com frutas compradas na CEASA, se bobear, adquiridas na 'hora da viração'.

E nós que pensávamos que os preços/ assalto da hospedagem tinham sido resolvidos. Qual nada. Espalharam-se por outros serviços, como esses cobrados pela alimentação, tudo fora da realidade e atingindo um público de menor poder aquisitivo, já que os 'picões' não comem por lá pelas lanchonetes do evento. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Em 12 anos, quase metade dos jovens do Bolsa Família deixaram o CadÚnico

 

A pesquisa Determinantes da Saída do Cadastro Único: Evidências Longitudinais a Partir dos Beneficiários do Bolsa Família 2012, elaborada pelo Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), revelou que quase metade dos inseridos (48,9%, o equivalente a 7,6 milhões de pessoas) deixou completamente o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) até 2024.

O IMDS acompanhou a trajetória de 15,5 milhões de jovens durante 12 anos e identificou os fatores que determinaram a permanência ou a saída deles da rede de proteção social. O instituto analisou pessoas que, em dezembro daquele ano, tinham entre 7 e 16 anos e estavam registradas como dependentes na folha de pagamento do Bolsa Família.

Outros cerca de 2,7 milhões de jovens (17,6%) saíram do programa, mas permaneceram no CadÚnico, sugerindo melhora relativa da renda.

A pesquisa contabilizou também a permanência no Bolsa Família de aproximadamente 5,2 milhões de pessoas (33,5%), o que sinaliza a persistência de condições de vulnerabilidade.

O IMDS elegeu 2012 por representar um momento de estabilidade institucional do programa e por ser o primeiro ano com microdados detalhados do CadÚnico sistematicamente disponíveis.

Perfil dos beneficiários

O grupo observado era composto por jovens pretos e pardos, em sua maioria. Eles configuravam, aproximadamente, 73,4% do total.

Embora 96% frequentassem a escola, 27,4% estavam em defasagem idade-série. Uma parcela expressiva das famílias vivia em condições domiciliares precárias: 14,3% moravam em casas com materiais frágeis e menos da metade, 40,4%, gozavam de saneamento básico.

A análise revelou que os jovens com melhores condições iniciais em 2012 foram exatamente aqueles que deixaram o CadÚnico em 2024. O sexo masculino constituiu o fator individual mais robusto, aumentando significativamente as chances de saída. Os alfabetizados tiveram maior probabilidade de desvinculação, assim como aqueles que trabalhavam precocemente.

De acordo com o IMDS, as condições familiares também influenciaram a percurso dos jovens. Responsáveis com maior escolaridade, especialmente aqueles com ensino médio completo ou superior, aumentaram a possibilidade de desligamento.

Da mesma maneira, a inserção em empregos formais esteve diretamente associada à saída do programa, a exemplo da situação de famílias com renda per capita superior a R$ 140,00 em 2012.

Em contrapartida, fatores de vulnerabilidade social contribuíram amplamente para a permanência no CadÚnico, já que jovens pretos e pardos apresentaram menor probabilidade de saída em relação aos brancos.

Por fim, famílias com curta exposição ao programa federal, de até dois anos, foram as que mais alcançaram o desligamento.

(Agência gov/ Agência PT)

Prefeitura de Juiz de Fora vence prêmio internacional no Fórum da COP30


Mais uma vez o mandato da prefeita Margarida Salomão (PT-MG) segue fazendo história. Desta vez, Juiz de Fora foi reconhecida internacionalmente pelas políticas climáticas planejadas de forma intersetorial pela administração municipal. A cidade foi vencedora na categoria “Transição Energética e Edificações Inteligentes” do prêmio Local Leaders Awards 2025, concedido na última terça-feira, 4, pela Bloomberg Philanthropies durante o Fórum de Líderes Locais da COP30, realizado no Rio de Janeiro.

“Esse é um reconhecimento mundial. Estamos entre as principais cidades brasileiras e do mundo — como Pequim e Oslo — que são referência pelo compromisso com a sustentabilidade. É um motivo de orgulho para Juiz de Fora”, destacou a prefeita Margarida Salomão.

A premiação regular políticas, projetos e programas prolongados por governos locais que se destacaram na implementação de ações de enfrentamento às mudanças climáticas nos últimos três anos. Realizado em parceria com o C40 Cities, o prêmio reforça o papel fundamental de prefeitos e lideranças locais na aceleração do progresso climático global rumo à COP30.

No caso de Juiz de Fora, entre os principais resultados estão:

-Substituição de 100% da iluminação pública por LED, com economia de mais de 30 mil MWh anuais e redução de 2.339 toneladas de CO₂ por ano;

-Instalação de duas usinas fotovoltaicas, garantindo autossuficiência energética para 86% dos prédios públicos municipais, com economia estimada de R$ 13 milhões ao ano;

-Modernização sustentável de equipamentos públicos, como o Ginásio Poliesportivo e a sede da Prefeitura, com tecnologias de eficiência energética, ventilação natural e captação de água da chuva;

-Universalização da coleta seletiva porta a porta, que já atende 100% da população urbana e evitou a emissão de 5.132 toneladas de CO₂ em 2024;

-Criação da Política Lixo Zero, que institui a separação obrigatória de resíduos em residências e comércios;

-Projeto pioneiro de produção de biometano a partir de resíduos orgânicos, com início previsto para 2028, capaz de substituir 1,8 milhão de litros de diesel e gerar mais de 2 milhões de m³/ano de combustível renovável.

A Prefeitura também implementou políticas de inclusão social com apoio às cooperativas de catadores e projetos de educação ambiental em escolas públicas. O conjunto dessas ações posiciona Juiz de Fora como uma referência em sustentabilidade urbana no Brasil e no mundo.

(Prefeitura de Juiz de Fora/ Elas Por Elas)

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Governador/ serial killer em maus lençóis


Segundo o ex governador do RJ, Antony Garotinho(traquino), revelou em sua conta no X, o ex deputado TH Joias, ora em cana, deu prazo até o fim deste mês pra ser libertado, caso contrário botará a boca no trombone.

E o barulho será endereçado aos ouvidos do governador/serial killer Cláudio Castro que, segundo TH, havia dado esse prazo para livrá-lo do xilindró, ainda conforme as revelações bombásticas do menino levado e ex governador.

Assim, o ex assessor da Câmara Municipal do RJ, ex vereador no mesmo município e atual desgovernador passará os próximos dias entre a escada e o pincel, tendo poucos dias para decidir a respeito do que fará para silenciar o "amigo".

Como bem ensinava o maior filósofo que o bairro do Jurunas já conheceu, Gonçalo Duarte, desgraça só quer começo; e a desgraça de Castro começou semana passada, quando tomou partido em uma briga entre milícia e crime organizado, desde então corre o risco de perda de mandato, prisão e inelegibilidade. Credo!