A retórica da extrema direita sempre é usada para preservar privilégios e a impunidade das elites brasileiras.
Nesse sentido, é emblemática a cantilena do ex chefe da Casa Civil de Boçalnaro, Ciro Nogueira, incriminando o general Freire Gomes e omitindo o papel do Bozo na intentona de 8/1/2023.
Acusa Ciro, "Está absolutamente provado que há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao denunciar ao país o 'golpe' ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido".
O porquê de não ter ocorrido Ciro omite da forma mais velhaca como sói aos falsários, justamente a ação do general Freire Gomes, que ameaçou de prisão o vil golpista que pretendia manter-se agarrado nas tetas do poder.
Mas essa retórica diversionista e fiel aos desígnios da impunidade não ocorrem apenas em fatos isolados, mas, no dia a dia da lenga lenga conservadora da mídia corporativa, que tenta vender como boi o bife estragado da Lava Jato como algo saudável como o combate à corrupção, quando até o reino mineral sabe que aquele ardil nunca pensou no combate à corrupção, e sim na ruptura democrática que conspurcasse a vontade soberana do povo como ocorreu, com consequências devastadoras à economia e à sociedade brasileira.
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