Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Sempre alerta contra os interesses do povo


Nada mais semelhante, até em razão das origens de ambos,  do que Boçalnaro e o jornalixo da famigerada Rede Globo.

Hoje, em editorial tão nefasto quanto sórdido, o papeluxo daquela organização mafio/midiática acusa, "os sindicalistas(petroleiros em greve) proclamam o desejo de assumir o comando das unidades estatais de refino e petróleo para aumentar a produção e reduzir os preços dos derivados..." "Para que a Petrobras cumpra o papel social para a qual foi criada- garantir o abastecimento de norte a sul do país com preços justos para toda a população".

O citado editorial vai na contramão disso deslegitimando a luta dos petroleiros de alto significado social defendendo a política guedista, submissa aos interesses das multinacionais do setor, que em dois anos fez duplicar para o bolso do consumidor esses preços. Por isso que o jornal dos Marinhos foi depredado e teve suas viaturas queimadas pela população, logo após o suicídio de Getúlio, para o qual O Globo concorreu.

Nascidos do mesmo ventre pútrido, Globo e Boçalnaro se odeiam em razão de escolhas eventuais dissonantes que fizeram. Bozo tocou seu gado como dono da fazenda, enquanto a Vênus Platinada o via como capataz, julgando solércia do subalterno como a principal razão pela perda da oportunidade da volta da privataria tucana ao poder, algo que demanda talvez a trama de um outro golpe capaz de evitar a vitória da esquerda em 2022.

O amor a Guedes e a Moro une os dois- Globo e Boçalnaro- a ponto do jornalixo global ser o mais furibundo defensor do governo do desafeto, nesses momentos de turbulência. Petroleiros em greve e a possibilidade dos caminhoneiros serem os próximos a paralisar suas atividades, pondo a nu a fragilidade dessa política ultraliberal diante da reação oriunda da sociedade civil, os une no provável próximo passo: a repressão como forma de conviver com a situação, inclusive com a decretação de um AI-5 repaginado. Que tal?  

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