Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O que podemos presumir da entrevista de Flávio Dino à BBC News Brasil?



Há algo no ar que não são os aviões de carreira, como diria o barão Aparício. Só isso explica o esforço do governador maranhense, Flávio Dino, em unir no mesmo palanque Lula e Luciano Huck, depois das juras de repulsa mútua feitas por ambos.

Estamos por um triz de uma quartelada, ou outro tipo de golpe que não respeite a vontade do povo nas próximas eleições presidenciais,  que justifique trazer figura aparentemente tão estranha ao ninho democrático para fazer parte de uma frente anti fascismo tolerada pelo patrão dele?

Huck estria disposto a assumir o corajoso papel de ajudar a democracia, derrotar o fascismo, sem que perca seus elos mais íntimos com a poderosa emissora de tevê que o emprega e maior defensora da agenda política e econômica do governo, sem que perca o bunker midiático que o torna relevante?

Em condições normais de temperatura e pressão,  hoje é pouco provável pensar em uma dobradinha Haddad/Huck. Dino/Huck, ou vice versa, ainda é plausível, mas o PT, principalmente sua militância, aceitaria apoiar sem fazer parte dessa composição, ainda mais ao lado de DEM e PSDB?

Se o que não é possível é bem provável em política, essa engenharia do governador Dino pode significar a possibilidade de duas chapas de esquerda na dita eleição, forjada nas circunstâncias, uma mais ao centro englobando PSB, PDT, PCdoB, Huck(PSDB), DEM e o MDB.

Isto forçaria a formação de uma outra chapa, resultante de uma aliança tática entre PT e PSOL, prematuramente afamada pela Rede Globo, satélites desta e conservadorismo em geral como extrema esquerda, nessas condições sempre sujeita ao ranger de dentes do fascismo contra si.



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