Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Tempero e receitas fracassados


Ciro Gomes começa a escrever seu próprio necrológio em forma de manifesto do movimento zumbi 'Direitos Já'.

Sua ansiedade e obsessão pela presidência do país estão na raiz dos equívocos que o levaram a movimentos equivocados que acabaram por torná-lo mais liderado que líder de segmentos partidários em que militou.

Lula tem o PT, Brizola tinha o socialismo moreno, herdeiro do trabalhismo que sustentou politicamente Getúlio Vargas e João Goulart, sem falar no próprio Leonel Brizola, cuja cadeia da legalidade o fez a maior assombração aos milicos nos estertores da 'redentora'.

Fiquemos apenas nesses dois à esquerda, sem citar outros do mesmo campo político, muito menos outras lideranças políticas do campo conservador que sempre foram protagonistas da cena política e disputaram a hegemonia do país.

Ciro, não. Tem uma nítida trajetória de coadjuvante, surgindo como cria de Tasso Jereissatti, tapa buraco de FHC no ministério de Itamar, depois carta na manga de Roberto Freire, escudado em diagnósticos precisos a respeito da conjuntura econômica, mas sempre como discurso de outsider.

Por isso, não adianta juntar-se a zumbis que revolveram a fria terra de suas tumbas políticas e saíram pra assombrar a cena brasileira, pois daí não sairá novidade alguma, no máximo, transformarão em outros zumbis aqueles que conseguirem morder.

Atacar Lula, bater no PT, impor-se artificialmente a partir de impropérios não fará dele uma liderança política popular, consistente e competitiva, por mais gigantesco que seja o vácuo político, por sinal, nem é esse o caso, daí essa aventura cirista nessas más companhias ser fadada ao fracasso.

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