O PSB abriu processo contra seus onze deputados que votaram contra a orientação partidária, ajudando a aprovar a deforma da previdência em primeiro turno, mas já disse que uma decisão sobre qual punição será aplicada somente será anunciada após a votação em segundo turno. Deve esperar uma improvável volta atrás.
Já o PDT anuncia para depois de amanhã(17) a medida que tomará, se é que tomará, contra seus oito deputados que seguiram o mesmo rumo dos rebeldes pessebistas e votaram diferente dos demais 19 colegas que votaram contra a proposta governamental. O PDT não dá maiores detalhes do que e como fará, muito menos demonstra qualquer expectativa a respeito de arrependimentos.
Certo é que, somados os rebeldes de ambos os partidos, temos 19 votos sob a remotíssima possibilidade de virada de lado, em vez do sim o não à deforma, o que não seria suficiente para reverter o quadro, mas deixaria muito próximo do quorum mínimo necessário à aprovação da dita deforma, uns onze votos além do necessário, número perigoso, segundo especialistas.
Certo é que, entre os traíras que cagaram e andaram para as orientações partidárias, um grande número têm ligações estreitas com interesses nada trabalhistas, muito menos socialistas, daí não se importarem com punições, pois sabem que não perderão o mandato por conta de eventual expulsão, já que a justiça eleitoral certamente terá pronto um casuísmo que resguardará seus respectivos mandatos em outra futura legenda.
Pastores, e principalmente a musa da maionese Heinz, devem alegar que votaram de acordo com suas respectivas consciências, contra as quais não há orientação partidária que os faça violentá-las, causando um impasse artificial que levará ao desenlace, todavia jamais à perda de mandato, resultando disso o encolhimento das duas bancadas. PSB e PDT aceitarão essa situação?
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